No próximo dia 25, às 14h30, a Biblioteca José Paulo Paes receberá o workshop “Sentimentalizando”. Mediado pela professora Ieda T. de Freitas Baziloni, o projeto irá trabalhar o autoconhecimento e a autoaceitação. O foco do encontro, conforme Ieda, é auxiliar os alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio a desenvolverem um bom relacionamento uns com os outros e, especialmente, consigo mesmos.
INSCRIÇÕES
A professora, que conta com uma vasta experiência na rede estadual de ensino, em São Paulo, apresentará como primeiro tema o autoamor. Escolas interessadas podem buscar as inscrições e informações com o coordenador do evento, João Gilberto, pelo telefone 2227-1170. Neste momento serão disponibilizadas 30 vagas. A biblioteca está dentro do Centro Cultural da Penha, localizado no Largo do Rosário, 20.
HISTÓRIA
Em outubro de 2005, pelo Decreto nº 46.434 de criação do Sistema Municipal de Bibliotecas, a Biblioteca Pública Guilherme de Almeida e a Biblioteca Infanto-Juvenil Sra. Leandro Dupré foram unificadas passando a denominar-se Biblioteca Municipal José Paulo Paes, em homenagem ao poeta, ensaísta, jornalista e tradutor paulista.
DENOMINAÇÃO
Em janeiro de 2008, pelo Decreto nº 49.172 passou a denominar-se Biblioteca Pública José Paulo Paes. Em maio de 2012, pelo Decreto nº 53.155, passou a integrar o Centro Cultural da Penha. Depois, em dezembro de 2016, passou a denominar-se, pelo Decreto nº 57.528, Biblioteca Pública Municipal José Paulo Paes.
JORNALISTA E TRADUTOR
Poeta, ensaísta, jornalista e tradutor, José Paulo Paes nasceu em 22 de julho de 1926 em Taquaritinga, SP. Transferiu-se para Curitiba em 1944, onde conviveu com vários intelectuais da época, dentre eles o poeta Glauco Flores de Brito e Dalton Trevisan. Iniciou sua carreira literária com o livro O aluno.
CARREIRA
Retornou a São Paulo em 1949, e após trabalhar em uma indústria farmacêutica, iniciou sua carreira como editor na Editora Cultrix. Assim, permaneceu por mais de vinte anos. Autodidata no aprendizado das línguas inglesa, francesa, italiana, alemã, espanhola, dinamarquesa e grega, dedicou-se à tradução de vários autores de literatura fantástica, poesia erótica e poetas gregos modernos.
CASSIANO RICARDO
No início de sua carreira como editor, aproximou-se de Cassiano Ricardo e do grupo da poesia concreta, chegando a colaborar na Revista Invenção e partilhar de algumas ideias sob a óptica do humor e do laconismo da economia verbal, recursos que usou para tornar mais acurada a ponta satírica de sua poesia.