O que você faria se um dos grandes mitos da história do cinema entrasse em sua casa para jantar e ficasse lá por dias e dias, se relacionando com sua família e interferindo de forma definitiva em sua vida? A escritora norte-americana Elizabeth Fuller viveu isso em 1985 com a atriz Bette Davis e criou “Me and Jezebel”, texto que acabou sendo levado para o teatro.
Agora, a peça “Bette Davis e Eu”, traduzida por Reinaldo Moraes, finalmente estreou no Brasil.
Em cena, um relato hilário e tocante da batalha diária de uma fã tentando agradar seu ídolo cinematográfico. Totalmente inspirada em fatos reais, a montagem apresenta uma Bette Davis no prosaico dia a dia de uma família comum, mas com a mesma postura explosiva, intimidante, caprichosa e impaciente que a transformou no ícone para batalhões de fiéis pelo mundo afora.
A história começa exatamente em 1985, quando Elizabeth Fuller, escritora, mãe de um garoto e mulher de outro escritor, levando sua vidinha em Connecticut, abre a porta de sua casa e recebe para jantar uma amiga – que estava acompanhada de ninguém menos que Bette Davis, o mito! Quatro semanas depois a atriz ainda estava lá, mexendo com seu coração de mãe e seus valores de classe média.
“Bette Davis e Eu”. Teatro Renaissance (Alameda Santos, 2.233 – Cerqueira César). Temporada até 7 de julho.
Apresentações às sextas às 21h30, sábados às 21 horas e domingos às 18 horas.
Ingressos: sexta e domingo R$ 60; sábado R$ 70.
Informações: 3069-2286.