Moradores e comerciantes próximos ao Largo Nossa Senhora do Bom Parto afirmaram que a base móvel da GCM seria retirada do local. Conforme eles, a partir de agora o equipamento iria prestar serviços em frente a uma das escolas municipais. De acordo com o vice-presidente do Conseg Tatuapé, Jaílson dos Santos, a medida irá se estender a todas as bases que, atualmente, estejam em praças ou junto a bibliotecas.
FAMÍLIAS E CRIANÇAS
Do mesmo modo, para Santos, no caso do Bom Parto a questão precisa ser reavaliada. “Aliás, o espaço recebe feira livre às terças, feira de artesanato às quintas e feiras gastronômicas”, informou. Igualmente, o vice-presidente revelou que o espaço reúne famílias, com crianças e seus pets. Igualmente os skatistas e idosos, que ocupam as mesas e bancos para jogar dominó ou baralho.
ATIVIDADES
Conforme ele, comprovadamente a praça é repleta de atividades e conta com uma intensa circulação de moradores. Do mesmo modo, há consumidores dos comércios locais e de empresários cujas lojas ficam nas proximidades. “Isto é, por tudo o que foi apresentado, não faz sentido retirar a base do largo. da mesma forma, não acho errado que ela proteja um estabelecimento de ensino. Ao propósito, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) deveria disponibilizar mais equipamentos como esse na cidade”, sugeriu Santos.
SECRETÁRIO
Ademais, em maio deste ano, o vice-presidente havia recebido o secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, no Largo do Bom Parto. Decerto, era para lhe falar sobre o atuação da comunidade na região.
LUTA DE 11 ANOS
Em princípio, Santos frisou ao secretário que a presença da GCM no Largo era resultado de uma luta de 11 anos. Além disso, Oliveira também soube que uma mobilização impediu que os moradores perdessem a base móvel, além da fixa, que foi para a Vila Manchester.
SONHO ACABOU
Por fim, o vice-presidente apresentou a proposta de que o veículo ficasse no local por 24 horas, pois, após as 20 horas, a área de lazer começava a ter a presença de muitos usuários de drogas. Por conseguinte, após ouvir a sugestão, Oliveira relatou que ela seria analisada, mas não daria certeza de conseguir.
GCM RESPONDE
A Guarda Civil Metropolitana informa que as Bases Comunitárias Móveis não irão para as escolas e, por serem móveis, atenderão as demandas e territórios, de acordo com estudos e critérios técnicos, ligados aos índices de criminalidade da região, conforme a PORTARIA 40/SMSU/2018, artigos 1º e 2º.
Com relação à Base Comunitária Móvel do Largo Nossa Senhora do Bom Parto, a mesma foi realocada para outro ponto e a praça terá o policiamento da GCM por meio de rondas motorizadas.
As bases localizadas nas bibliotecas Cassiano Ricardo e Hans Christian permanecerão nos espaços.
A Guarda Civil Metropolitana realiza policiamento nos próprios municipais e atua nos chamados crimes de oportunidade, em apoio às forças de
segurança estaduais.