Há cerca de um mês, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) respondeu, durante uma reunião do Conseg do Pq. São Jorge, que iria procurar as equipes responsáveis pelo atendimento aos moradores de rua e reforçar a aproximação com o Centro Pop (Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População em Situação de Rua) da Rua Cajuru, 362/374, no Belém.
INCOERÊNCIA
A afirmação veio após a pasta ter tomado conhecimento sobre o fato de alguns frequentadores do Centro de Acolhida para Adultos Frei Leão, localizado na Rua Ivaí, 187, Tatuapé, estarem causando transtornos aos moradores, urinando na rua, provocando brigas, utilizando as calçadas indevidamente, entre outros problemas. Na mesma oportunidade, a SMADS avisou que assistentes sociais fazem visitas periódicas de sensibilização no local, apresentando técnicas e orientando sobre modos de tratamento.
SÓ PROMESSAS
Na última terça-feira, dia 30, a moradora da Rua Ivaí, Elci Biondillo, voltou a entrar em contato com esta Gazeta para afirmar que a Secretaria não cumpre aquilo que promete. Nas imagens encaminhadas por ela, à redação, é possível ver homens e mulheres ocupando praticamente toda a calçada, seja com cadeiras, colchões ou carrinhos de supermercado com mochilas, papelões, madeiras e outros objetos. Elci, mais uma vez, tornou a defender os pedestres, principalmente idosos, além das pessoas com deficiência, impedidos de circular livremente, pois muitas vezes precisam atravessar para o outro lado da rua ou caminhar pelo meio-fio, sob o risco de serem atropelados.
RESPEITO
Elci reafirmou que o trabalho de ressocialização não existe e quem é vizinho ao Centro de Acolhida fica refém de situações constrangedoras e até de perigo, pois não se sabe ao certo quem é sem-teto, usuário de droga ou tem problemas com o uso de bebida alcoólica. Por isso os moradores de condomínios e casas continuam pedindo ajuda para que haja um respeito mútuo.