O prefeito Fernando Haddad anunciou que serão investidos cerca de R$ 150 milhões em obras de microdrenagem em toda a cidade. As ações, entretanto, são de curto, médio e longo prazo. “Tem coisa que é de curtíssimo prazo: limpeza de boca de lobo e ramal. Isso foi feito”, disse Haddad, se referindo as consequências causadas pelas chuvas de verão, comuns nesta época do ano.
Outra medida pedida à Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras foi a viabilidade técnica de projetos que estavam “na gaveta” e que podem ajudar no escoamento mais rápido de águas em pontos críticos da cidade.
A longo prazo o foco serão os piscinões, sendo que alguns projetos já estão sendo licitados. Para a Zona Leste, estão programados dois reservatórios na bacia do Aricanduva. A verba vem do PAC (programa do governo federal).
Outra medida foi o acordo com o governo do Estado para a construção de um piscinão coberto na Avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo.
SOBRE O CÓRREGO ARICANDUVA
Na edição de 24 de fevereiro deste ano, esta Gazeta trouxe a informação, passada pela Siurb – Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras –, de que está no cronograma de obras da pasta a construção de um pontilhão na Avenida Itaquera com a Avenida Aricanduva, visando a contensão de enchentes. Ainda sem uma data prevista paro o seu início, a intervenção faz parte do pacote de obras da Prefeitura para a bacia do Aricanduva.
Com cerca de 20 quilômetros de extensão e sendo o principal córrego de uma das maiores bacias da cidade de São Paulo, o Aricanduva nasce nas proximidades da cidade de Mauá e deságua na margem esquerda do rio Tietê, na Zona Leste.
Dentre seus principais afluentes estão os córregos Rapadura, Taboão, Fazenda, Tapera, Inhumas, Pelegrino e dos Machados.
Outra informação importante é que o Aricanduva é responsável pela drenagem de uma bacia com cerca de 100 quilômetros e abrange os bairros do Tatuapé, Vila Formosa, Carrão, São Mateus, Vila Matilde, Penha, Cidade Líder, Itaquera e Parque do Carmo.