Na última terça-feira, dia 17, a Prefeitura Regional Aricanduva/Formosa/Carrão, representada pelo prefeito regional, Jurandir Junqueira Junior; acompanhado de Tácio Piacentini, analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental da Secretaria da Fazenda; e de Salvador Vicente Barbato, chefe de gabinete da regional; recebeu moradores das regiões administradas pela regional para acolher demandas referentes à Proposta de Lei Orçamentária de 2019. Antes do início de cada fala, de representantes da população, todos foram unânimes em reclamar da falta de divulgação da audiência.
Eduardo de Febo sugeriu que parte das verbas fosse voltada para a criação de residências terapêuticas para doentes mentais. Ele pediu, ainda, que se investissem em lombadas eletrônicas nas portas das escolas, em mais Ecopontos e em centrais de compostagem. Febo também solicitou uma casa de passagem e um centro de acolhimento LGBT.
Ana Lúcia Rocha afirmou que a Prefeitura precisa direcionar o orçamento para a canalização do córrego Tapera, reivindicação que, segundo ela, existe há décadas. A população que mais sofre está no trecho entre a Avenida Barreira Grande e a Rua Bonifácio Gomes de Siqueira. Em 2016, a Emei Neyl Gomez Martin chegou a ser interditada por conta de um desmoronamento. Ana registrou, ainda, que a Comunidade Santo Eduardo necessita ser amparada. Segundo ela, o Cemitério da Vila Formosa deveria receber mais salas de velório e o cartório deveria retornar para o local, pois, atualmente, a documentação relativa às famílias, que era registrada no ato, precisa ser levada para o centro da cidade.
“Moradores pediram um canal virtual para demandas”
Uma moradora da região do Aricanduva pediu que uma fração do orçamento seja destinada à iluminação, pois o sistema ineficiente faz com que lâmpadas fiquem acesas durante o dia e apagadas à noite. Ela também propôs que a Prefeitura deixe um canal virtual de apresentação de demandas para que a população tenha um controle maior sobre as realizações ou não do governo. O último pedido disse respeito à falta de um Caps (Centro de Apoio Psicossocial) infanto-juvenil, pois o serviço existente na Vila Zelina está sobrecarregado.
Sonia Sampaio pediu a revisão do plano de metas e a volta do programa “Leve Leite”. Ela indicou que as AMAs precisam ser reabertas e as obras do Hospital Carrão têm de ser retomadas. Conforme Sonia, deve-se reservar um quinhão da verba para realizar a eleição do prefeito regional, para dar fim às indicações políticas.
O morador Rene Rodrigues pediu que na Rua Marcelo Tuma Neto, na confluência com a Rua Carlos Silva, seja colocada uma rotatória, por conta do grande número de acidentes no local. Rodrigues também solicitou uma reavaliação da condição do asfalto nas proximidades com a Avenida Conselheiro Carrão, pois uma parte do piso é de paralelepípedo e a outra é de asfalto. “Em dias de chuva o piso fica escorregadio e as batidas ocorrem com maior frequência”, avisou.
Rogério de Moura reforçou a falta de Ecopontos e pediu o investimento em uma campanha para conscientizar as pessoas a respeito do lixo. Moura sugeriu a criação de um parque linear ao longo da Avenida Arraias do Araguaia, unindo praças e colocando equipamentos de esporte e para a terceira idade.