São verdadeiros artistas, e se usassem esse talento todo para o bem, que maravilha haveria de ser! Aí está o resultado dessa festa que durou treze anos e que nos lançou no pior dos mundos, como, aliás, já se previa.
Veja o cúmulo da farsa e da “cara de pau” de Graça Foster, presidente da Petrobras e amiga pessoal de Dilma, que chega ao absurdo de dizer: “Não consigo imaginar como pode ser verdadeira a fala do Barusco, de que ele sozinho recebia propina”; e mais: “Fico surpresa de saber que alguém pode ganhar alguma coisa no meio da estrutura sem ninguém de cima saber. Quando a gente vê o Barusco falar, parece que está em outro planeta”.
É uma tentativa de desviar as atenções, dirigir os holofotes para o passado, deixando o presente limpo, como se ela e seus amigos fossem anjos de candura e que nada, nada mesmo tenham a ver com isso tudo que aí está. A responsabilidade estava no passado e eles apenas deram sequência.
Como já existia e não houve punição, então por que punir agora? Só porque é o PT.
Esta semana ela teve mais uma passagem pelo Congresso, foi a quinta vez em menos de um ano. Manteve a estratégia de vincular o governo FHC no esquema de corrupção, alvo da Operação Lava Jato.
Ora, ela era de cima, aliás, do ponto mais elevado da Petrobras, presidente, chefe dos chefes e ela também não viu nada, não sabia de nada, igualzinho ao grande chefe Lula, que também era de cima e não viu nada e não sabia de nada, a exemplo da outra grande chefe Dilma, que “não viu nada, não sabe de nada”. Quem ouve Graça Foster falar imagina que ela é quem esteja em outro planeta.
Ela nega que a partir de 2003 institucionalizou-se a corrupção, porque o senhor Lula queria perpetuar-se no poder com todos seus seguidores, e aí precisava de muito dinheiro e a Petrobras era uma fonte inesgotável de dinheiro. Só que esgotou, levaram demais. O Barusco era um gerente da Petrobras e acusou o PT de receber entre US$ 150 e 200 milhões de propina oriunda de contratos da Petrobras.
No final, embora nada confessasse, se disse envergonhada: “Eu entrei aqui nas outras CPIs em audiências, com muito mais coragem do que entro hoje. Podiam ter todas as suspeitas, mas não tinham os fatos que estão aí. Tenho realmente um constrangimento muito grande por tudo isso, de olhar para vocês. Já passei por várias fases de sentimento. Eu tenho vergonha, muita vergonha”.
Pois é senhora Graça, quem tem vergonha somos nós, brasileiros, por passar por todos esses dissabores e, agora, por grandes necessidades.
Quantas pessoas já estão desempregadas por causa disso tudo? A senhora deveria fazer uma reflexão e pensar se valeu a pena, servir esses patrões, a custa do dinheiro do povo. Os males que fizeram ao povo brasileiro jamais serão recuperados; as escolas, as creches, os hospitais, as estradas, a própria ciência, tudo foi abandonado, nada mais está em seu lugar.
Iludiram a todos, fizeram centenas de promessas e não cumpriram nada, só se desenvolveram na arte de roubar e aproveitam-se. E agora diz que tem vergonha.
O importante seria não só punir, mas pedir a cada um dos envolvidos o retorno desse dinheiro por parte dos grandes responsáveis. Assim amenizaria um pouco o prejuízo da Petrobras e melhoraria o caixa do governo para tentar reerguer este País.
Dilma perdeu sua força no governo, não tem apoio nem de seu partido e muito menos de seu chefe que é perito nisso: quando a coisa esquenta é o primeiro a pular do barco e já pulou, não quer afundar junto com ela. Fez o mesmo com os “mensaleiros” e fará com os “petroleiros”.