Sem a presença de representantes da CET, Psiu e Ilume, moradores do Parque São Jorge entregaram suas reivindicações ao presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança), Rogério Félix Martins, durante reunião realizada no Colégio São José do Maranhão. A família que reside na Rua Síria, esquina com a Rua Santa Elvira, pediu ajuda para que um bar seja fiscalizado com relação ao excesso de barulho. Segundo o morador, o som atrapalha quem quer dormir, ver televisão ao até se concentrar numa leitura. Além disso, conforme ele, o estabelecimento utiliza as calçadas de maneira indevida, ultrapassando as medidas estabelecidas pela Prefeitura.
DOCUMENTOS
De acordo com a Polícia Militar, o comércio apresentou toda a documentação relacionada a alvará de funcionamento e colocação de mesas e cadeiras no passeio. Agora, frisou a PM, resta saber se o proprietário está cumprindo com as regras municipais nos quesitos relacionados à metragem do calçamento e ao isolamento acústico. O representante da Subprefeitura Mooca, presente ao encontro, Dinael Wilson Milochi, afirmou que as questões serão levadas ao subprefeito e ao setor de fiscalização.
DELEGADO
Já o delegado titular do 52º DP, Vagner Pereira, colocou-se à disposição dos moradores para registrar o boletim de ocorrência contra a casa e reunir a documentação necessária, além de testemunhas, para dar apoio na solução do caso. Aproveitando a participação do delegado, o morador Antonio Batista pediu atenção para a ocorrência de uma tentativa de sequestro próximo à Rua Antonio Macedo e de um sequestro consumado na Rua Lourenço Vaz, esquina com a Rua São Jorge. Segundo ele, nas duas oportunidades os suspeitos buscaram veículos Toyota modelo Corolla.
CÂMERAS
Após ouvir as questões levantadas, a moradora Aparecida Welling afirmou que irá retomar seu projeto de instalação de câmeras no Parque São Jorge. Há alguns anos ela havia obtido o apoio do banco Itaú para adquirir os equipamentos. Para a implantação, bastava que a Secretaria da Segurança Pública, por meio da PM, apontasse os locais de instalação, pois o serviço de monitoramento ficaria sob a supervisão do Copom. No entanto, conforme Aparecida, o plano não foi aprovado pela polícia.