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O abandono da Praça Júlio Botelho, no Parque São Jorge, instaura a responsabilidade de órgãos como Subprefeitura Mooca e Secretaria de Desenvolvimento Social. Isso porque várias famílias decidiram ocupar o espaço com barracas na semana anterior. A questão agrava problemas que já existiam no local, mas não tinham sido solucionados.
MORADOR É IGNORADO
O morador Francisco Braz Carvalho, por exemplo, afirmou que vem sendo ignorado pela Prefeitura, na tentativa de conseguir melhorias para a praça. Sobre uma solicitação de iluminação, Marcos Vinicius Correa de Souza, diretor do Departamento Técnico do Ilume, disse que o pedido seria atendido no momento oportuno, pois a demanda estava reprimida. Segundo Souza, o lugar receberia iluminação LED. Na mesma data, o engenheiro Rafael Judeikis disse que a solicitação estava anotada nos registros para futuro atendimento.
SEM RESPOSTAS
Carvalho revelou ter pedido a ajuda do deputado estadual Delegado Bruno Lima. No entanto, antes de chegar até ele, havia ido à subprefeitura várias vezes para protocolar pedidos de limpeza e de zeladoria na praça. Nas oportunidades, requereu ao próprio chefe de gabinete, Abner Inácio da Silva, que intermediasse junto ao Departamento de Iluminação Pública a instalação de postes e luminárias no local. Entretanto, não recebeu satisfação dos órgãos interpelados.
TOTALMENTE ESCURA
Nos encontros do Conseg, o representante do governo local da subprefeitura, Eduardo de Febo, afirmou que verificaria a possibilidade de promover a revitalização da praça. Conforme Carvalho, o espaço de lazer e descanso chegou a receber o corte de mato e a pintura de guias. Contudo, a ação não se repetiu mais e agora a área está completamente abandonada e totalmente escura à noite.
QUESTÃO COMPLEXA
Agora, a Prefeitura tem em mãos uma questão mais complexa e que vem sendo adiada em toda a cidade. Atualmente, aproximadamente 50 mil pessoas vivem em condições de vulnerabilidade. Contudo, projetos de moradia e de assistência são insuficientes para acolher um número cada vez maior de sem-teto.