O filme “A Maldição da Casa Winchester” tem uma mensagem contra o tráfico de armas e com o qual ela espera chegar a um público que adora “histórias violentas”. “Fiz alguns filmes que acabaram sendo um verdadeiro horror, mas não considero ‘Winchester’ um filme de medo. Para mim, é um conto fantasmagórico. Acho que tem muita diferença”, disse a atriz britânica Helen Mirren. O longa estreia em 1º de março no Brasil.
“Claro que tem momentos de sobressalto e que dão medo, mas isso está dentro do gênero, que me parece muito nobre”, avaliou Mirren, reconhecendo que não é comum a presença de grandes estrelas neste tipo de projeto.
O filme, escrito e dirigido pelos irmãos Michael e Peter Spierig, conta a história de Sarah Winchester, herdeira da companhia de rifles de William Wirt Winchester.
Segundo a lenda, ela construiu uma mansão nos arredores de São Francisco, na Califórnia, no começo do século XX, para enterrar as almas das pessoas assassinadas com as armas feitas pela sua família.
“Achei o projeto muito atraente. A casa existe e Sarah existiu. A sua vida é um grande mistério. Ninguém sabe porque a casa foi construída nem por que resolveu ficar fechada ali. Era um material fascinante e até shakespeariano”, opinou Helen, vencedora do Oscar de melhor atriz por “A Rainha” (2006).
Ela contou que para montar o personagem usou dos sentimentos de culpa e de dor que a personagem carrega. Na vida real, a estrela se uniu a uma iniciativa da organização humanitária Oxfam para controlar a venda ilegal de armas.