Sr. redator:
“O dia 4 de Julho, como todos sabem, é o dia da Independência dos EUA, que deixou de ser colônia da Inglaterra, e um dos momentos mais marcantes dessa revolução e da história estadunidense foi quando houve o segundo Congresso da Filadélfia, em 1776, no qual Thomas Jefferson, que viria depois a ser presidente dos EUA, redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.
Nesse mesmo dia, mas no ano de 2012, que segundo o calendário Maia, é o fim do mundo, isso não era importante para a nação corinthiana, que viu a sua equipe pela primeira vez ser campeã do tão sonhado titulo, o da Libertadores da América. Na verdade, o interesse do Corinthians na principal competição sulamericana só começou quando times como São Paulo e Palmeiras conquistaram o torneio, além do Santos, que já havia sido campeão. E a busca pelo inédito titulo começou a partir daí.
Antes de 2012, o Corinthians havia chegado perto da conquista da Libertadores em 2000, quando foi eliminado nos pênaltis pelo Palmeiras, no auge da parceria com a Parmalat. O ‘vilão’ da noite foi Marcelinho Carioca, que ao cobrar a sua penalidade, viu o ‘santo’ Marcos fazer a defesa e garantir a equipe alviverde na final, na qual depois perderia para o Boca Juniors.
Nas outras oportunidades em que disputou o torneio continental, a equipe alvinegra não passou das oitavas de final, em 2003, 2006 e 2010, além de uma vexatória eliminação para o Tolima, ainda na pré fase da Libertadores de 2011.
Mas o time não se abateu. Foi campeão brasileiro no mesmo ano e na temporada seguinte, viria a consagração.
O Corinthians terminou a Libertadores 2012 de forma invicta, com 8 vitórias e 6 empates, onde sofreu apenas 4 gols e o ataque fez 22 gols. Um titulo merecido para uma nação que esperava ter esse troféu tão importante que faltava na sua galeria de títulos.”
Guilherme Monteiro Guimarães