Quem esteve na redação deste semanário foi o tatuapeense João Antonio Gonçalves. Ele veio falar do perigo que vem sendo atravessar a Rua Antonio Camardo, no Tatuapé, na altura da UBS – Unidade Básica de Saúde, isso bem próximo da Rua Monte Serrat.
“Os carros descem a rua em alta velocidade e não respeitam os pedestres. A CET deveria tomar uma providência e colocar uma lombada eletrônica. Não há faixa para a travessia de pedestres, muito menos placas que indicam a necessidade da redução de velocidade devido naquele trecho haver um posto de saúde”, comentou indignado.
Gonçalves também aproveitou para questionar a falta de vagas para estacionar. “É muito difícil encontrar uma vaga na rua e tem uma área grande lá dentro da UBS que fica fechada para os usuários, e que serve de estacionamento. Seria prudente colocar lá vagas demarcadas para pessoas idosas, cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e grávidas, pelo menos”, pontuou.
PROBLEMA ANTIGO
Esta Gazeta já publicou em outras oportunidades matérias que apontavam as mesmas demandas. Mas, até o presente momento, nenhuma providência foi tomada pela Secretaria Municipal da Saúde. Quem sabe desta vez ocorre um posicionamento sobre os alertas pela nova administração.
A reportagem ainda constatou, como sinal de alerta aos motoristas, apenas a inscrição “Devagar” pintada no asfalto. Ela não é suficiente, pois a equipe presenciou vários veículos descendo a Rua Antonio Camardo em direção à Rua Monte Serrat, em alta velocidade.
Ainda com relação à falta de vagas, outra constatação foi que muitos motoristas, por falta de opção, acabam parando em fila dupla para que as pessoas com dificuldade de locomoção desçam o mais próximo possível da entrada da unidade médica.
Enquanto isso ocorre do lado de fora, a área interna indicada pelo leitor poderia, pelo menos, servir a estes usuários como local de embarque e desembarque. Tanto é, que a equipe da Gazeta flagrou o familiar de um cadeirante tendo dificuldades para que o mesmo saísse do carro.