Tatuapé: sistema viário viabilizou crescimento – A Av. Salim Farah Maluf, que margeia o Tatuapé ligando a Avenida Professor Anhaia Mello à Marginal Tietê, completou 30 anos no último dia 25 de janeiro.
Mas nem sempre a “Salim” era assim chamada. Até a entrega do trecho final da avenida, pelo então prefeito Reynaldo de Barros, a via era chamada de Avenida Tatuapé. O novo nome foi uma homenagem ao pai do ex-governador Paulo Maluf.
Para a execução da obra viária, o riacho Tatuapé, que passa sob a avenida, foi canalizado. “Assim resolveu-se o problema dos alagamentos”, comenta o historiador Pedro Abarca, testemunha ocular de alguns deles.
Os transbordamentos, nas épocas de chuva, ocorriam principalmente na região da Água Rasa. A inauguração do Complexo Viário Padre Adelino, em agosto do ano passado, foi uma das últimas obras que chegaram para dar mais fluidez à via.
Junto à Radial Leste, que chegou ao bairro na década de 1960, e à quase centenária Avenida Celso Garcia, a Av. Salim Farah Maluf ajudou os motoristas a se deslocarem até a Marginal Tietê ou até o centro da cidade.
Porém, o deslocamento interno no bairro ainda era bloqueado pelas linhas férreas. A solução viria com a própria construção da Radial Leste, que exigiu a construção dos dois principais viadutos do bairro, na década de 70: o Viaduto Antonio Abdo (antigo Conselheiro Carrão) e o Viaduto Carlos Ferraci (na Av. Azevedo), ligando as regiões sul e norte do bairro.