Foi iniciada, na última segunda-feira, dia 18, a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que passará a imunizar também mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e pessoas com doenças crônicas, ou seja, cardiopatas, diabéticos e hipertensos. Idosos com mais de 60 anos, gestantes, crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, profissionais da saúde e a população indígena, que integram o público-alvo da primeira etapa iniciada no dia 11, continuam participando da vacinação até o próximo dia 30.
LOCAIS
A vacina é aplicada gratuitamente em 451 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas por todas as regiões da cidade, das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira. Pela primeira vez, 87 unidades da Assistência Médica Ambulatorial (AMA), integradas a UBSs desde 2013 pela atual gestão, também farão vacinação aos sábados, das 7 às 19 horas.
HORÁRIOS
“Quem puder ir se vacinar à tarde ou no fim da manhã, a vacinação é sempre mais tranquila e acontece mais rápido que nos primeiros horários. As salas estão funcionando até às 19 horas, mas por vezes, as pessoas chegam às 18h30 e encontram filas. Quem puder chegar um pouco mais cedo, às 17h30, terá menos problemas”, afirmou o secretário da Saúde, Alexandre Padilha.
META
A meta da ação é vacinar 80% do público-alvo, cerca de 3,2 milhões de pessoas em toda a capital paulista até o dia 30, quando se encerra a campanha. Em 2015, a cobertura vacinal foi de 81,72% desse público.
Do total aplicado, 229.399 doses foram em crianças de seis meses a menos de cinco anos, uma cobertura de 33,3% dessa população. Outras 268.712 doses foram aplicadas em profissionais de saúde, cobertura de 76,3%. Mais 288 doses foram aplicadas na população indígena, com cobertura de 19,1%, e 491.202 doses para pessoas com mais de 60 anos, com 36,3% de cobertura. Mais 1.705 foram aplicadas em pessoas com comorbidades, ou seja, outras doenças.
GESTANTES
Em gestantes, foram 37.849 doses aplicadas, cobertura de 28,7%. “Gestantes que não se vacinaram devem se vacinar. Temos 36% de idosos, 33% de crianças vacinadas e gestantes ainda são 28%. A vacina não oferece nenhum problema para a gestante. Esses são os principais grupos vulneráveis, aqueles que a Organização Mundial da Saúde recomenda”, afirmou o secretário.