O antigo Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, mais conhecido como Hospital e Maternidade Vila Carrão.
Localizado na Avenida Conselheiro Carrão, 2.885, está desativado há vários anos e é motivo de transtornos e indignação para os moradores da região.
CRIANÇAS SEM ATENDIMENTO
Isso porque o antigo Hospital de Vila Carrão está situado em um ponto de fácil acesso, em um local privilegiado, com 3.700 m2, área onde deveria ser construído um complexo de saúde, cuja capacidade seria para 20 salas de consultórios, espaço para coleta de exames, 2 centros cirúrgicos, 12 leitos para permanência até 12 horas, onde seriam oferecidas 12 especialidades médicas e odontológicas, além de 13 modalidades de exames de diagnósticos a várias regiões da Zona Leste, tão necessitada de atendimento médico.
Por esta razão, é de grande interesse da população que o Hospital de Vila Carrão seja reativado, principalmente que ofereça atendimento especifico às crianças, uma vez que os maiores hospitais infantis de São Paulo não comportam a demanda existente.
HOSPITAIS LOTADOS
Dados obtidos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo relatam que a demanda do Hospital Candido Fontoura, em abril, teve um aumento de 50%, em comparação com a média mensal.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, na Bela Vista, teve aumento de procura de 50% em relação à mesma época do ano passado, ressaltando ser um período de dificuldades para todos os hospitais, principalmente os infantis.
MORADORA INDIGNADA
A moradora da Vila Carrão, Lourdes Menoita da Fonseca Nunes afirmou que o plano de obras começou na gestão do prefeito Fernando Haddad. Ela disse que, após o fim de seu governo, um prefeito já passou por lá, João Doria, e o outro, Bruno Covas, permanece como chefe do Executivo. Porém, desde 2014 não há avanços visíveis no processo de demolição e construção do hospital.
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RATOS E BARATAS
Constatou-se também a proliferação de mosquitos, baratas e ratos, consequências do acúmulo de água nas poças existentes no local, assim como lixo, garrafas de bebida alcoólica, telhados caindo, pinos de droga, enfim, um convite a virar esconderijo de dependentes químicos e assaltantes, oferecendo riscos aos pedestres que passam ao redor.
É um grande desperdício de oportunidade de promoção à saúde da população, principalmente infantil, pois muitas ações poderiam ser realizadas neste hospital, tais como atendimento a inúmeras patologias infantis.
E A HUMANIZAÇÃO?
Segundo Lourdes implementação de uma creche para filhos de funcionários e uma classe hospitalar proporcionariam um diferencial humanizado que poderia oferecer inúmeros benefícios motivando os funcionários do hospital e garantindo os direitos dos pacientes em tratamento de saúde.”
sou médico e trabalhei nessa espelunca no início de 2000, como plantonisa do PS. Para encurtar a história, ficaram uns 3 meses seguidos sem me pagar; como trabalhava quase todos os dias lá, imagina minha situação financeira. Os donos eram dr Abelardo, ginecologista, dr Saulo, oftalmologista e um japonês que era pediatra.
O que aconteceu com os donos? Se era privado porque hoje é da prefeitura?