A Prefeitura apresenta rodadas de oficinas para a discussão de propostas da revisão participativa da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação de Solo. Nos encontros, que ocorrem das 8h30 às 13 horas, os moradores terão a oportunidade de apresentar suas opiniões a respeito do zoneamento atual.
A ideia das oficinas é permitir que a população discuta as propostas apresentadas pelo poder público para o novo Plano Diretor e faça contribuições. Para que as pessoas conheçam mais sobre o tema, a Prefeitura disponibiliza o site gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br.
AUXÍLIO
Para auxiliar na compreensão da Lei de Zoneamento e as modificações propostas, a Prefeitura disponibiliza, através do “gestão urbana” um material composto por textos, imagens e ilustrações, que são atualizados durante todo o processo de revisão participativa, com o objetivo de apresentar o conteúdo de maneira simples e interativa. Um desses materiais, por exemplo, é o caderno de propostas para a revisão do zoneamento. Também são oferecidos os arquivos de oficinas já realizadas e os mapas.

Quem não puder comparecer em nenhuma das oficinas propostas, poderá fazer sua contribuição, individual ou coletiva, através da pasta formulário de propostas, dentro do “gestão urbana”.
ITAQUERA
No próximo dia 29, a Subprefeitura Guaianases realizará o encontro no CEU Jambeiro, na Avenida José Pinheiro Borges, 60. A Subprefeitura Itaim Paulista fará a reunião no CEU Parque Veredas, localizado na Rua Daniel Muller, 347. No dia 6 de dezembro, a Subprefeitura Penha fará a oficina em sua sede, localizada na Rua Candapui, 492.
Já a Subprefeitura Itaquera organizará o encontro no auditório de sua sede, na Rua Augusto Carlos Bauman, 851. A Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão realizará a reunião no prédio da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), na Rua Cesário Galeno, 448, Tatuapé.
ESPECIALISTA
Para o engenheiro e urbanista Vagner Landi, atualmente a administração quer impor tais regras que não estão sendo aceitas por empreendimentos de grande porte. Segundo ele, um fato que está preocupando é a regra de limitar até 10 mil m2 de área de terreno para projetos de shoppings centers e condomínios. Na opinião do engenheiro esta situação não passa de imposição de quem pensa pequeno numa cidade de 12 milhões de habitantes.
Com relação às habitações populares, Landi afirmou que essas construções não podem conflitar com as obras já existentes em áreas nobres da cidade. Isto porque o custo de vida nestas regiões está bem acima do poder aquisitivo das pessoas que irão viver nestas moradias. Inclusive a mão de obra para manutenção, zeladoria e segurança. Portanto, sem um olhar adequado a essas construções, há o risco delas se transformarem em favelas verticais. “Habitações populares devem ser construídas fora do grande eixo dos bairros nobres e favelas devem ser retiradas com um plano severo de habitação popular para cobrir o déficit habitacional na capital. Também é preciso eliminar esta regra de construir prédios populares no mesmo lugar onde existem comunidades”, afirmou.
dr wagner landi engenheiro urbanista, comentario acima apoiado