A administração municipal da cidade, ao menos no Tatuapé, está perdendo a batalha contra o mato que, com as chuvas, vem crescendo em diversas áreas permeáveis.
Nas proximidades da Avenida Celso Garcia, moradores há meses reclamam de um terreno, na altura do número 5.800, que se estende até a Rua Tenente Gelas. No local, há pessoas que trabalham com reciclagem de lixo, que disputam o espaço com o mato.
“O terreno está cheio de lixo a céu aberto, inundado, cheio de cachorrinhos, foco de dengue, e os catadores de lixo não têm onde ficar. Estou preocupada com a saúde de nossas crianças, e a nossa também”, disse uma moradora vizinha do terreno, que pediu para não ser identificada.
Já o morador Carlos Alberto Infante relatou o aumento de mosquitos, baratas, urubus e ratos na região. O morador disse já ter comunicado o problema à Subprefeitura Mooca.
Ainda na Avenida Celso Garcia, próximo ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde o canteiro central recebeu o nome de Praça Professor Aparecido Rodrigues Marques, o mato chega a quase um metro de altura.
Impedindo que quem circula na praça seja visto nela, o mato forma um refúgio para pessoas dormirem sobre a vegetação. Na quarta-feira a reportagem flagrou um homem dormindo sobre o mato no local, por volta das 11 horas da manhã.
O mato também dominou o passeio junto ao muro do Metrô, na Rua Melo Peixoto, num trecho que se estende desde o Viaduto Antonio Abdo (antigo Cons. Carrão) até a estação Tatuapé.