Quando o fotógrafo norte-americano John Rusnak aterrissou em Havana levava em mente um projeto para captar abstrações artísticas, passando também pela Argélia, Costa do Marfim, Los Angeles, Bósnia e Nova Jersey. De posse de filmes em preto e branco, o artista foi imerso num universo mais denso e rico do que podia imaginar. O projeto foi abraçado pelos cubanos e ganhou sua forma final antes mesmo de seguir para sua segunda locação.
Por meio das imagens, o fotógrafo critica as repetições do colonialismo, do imperialismo e da segregação e discriminação racial. A mostra, já exibida nos Estados Unidos e em Cuba, agora é trazida ao Instituto Cervantes de São Paulo pela Mega Cultural e pelo Instituto Cenários Futuros e fica aberta ao público até o próximo dia 30.
John Michael Rusnak ganhou destaque aos oito anos de idade quando ganhou prêmio num concurso do colégio com uma pintura de um palhaço de Carnaval. Filho de pai e mãe artistas, suas pinturas foram genuinamente apreciadas e desde então sempre estiveram presentes em sua carreira.
Local: Avenida Paulista, 2.439 – 1º andar – Cerqueira César. Mais informações pelo telefone 3897-9600.