Há mais de um ano moradores do Tatuapé e Jardim Anália Franco estão tentando revogar a alteração de itinerário de linhas de ônibus. Depois que a SPTrans precisou desviar a rota dos coletivos por causa da ciclofaixa instalada na Rua Bento Gonçalves e da valeta existente na Praça Rosa Laudelina de Carvalho, tudo mudou. Aliás, a decisão fez com que, automaticamente fossem desativados os pontos da Praça Ituzaingó, 10, da Rua Bento Gonçalves, 424 e Pça. Vinte de Janeiro, 57. Com isso, os passageiros são obrigados a utilizar os pontos da Avenida Azevedo Soares, 548 e 809 e Rua Serra do Japi, 1332.
QUESTÃO COMPLEXA
Conforme Karl Marx, representante da São Paulo Transporte, que esteve no Conseg Tatuapé, a questão é complexa e exige um cuidado maior. No entanto, segundo ele, o problema está sendo avaliado de maneira técnica, inclusive contando com a presença de engenheiros nos locais apontados pelos passageiros. “A princípio os desvios tinham sido feitos porque os ônibus não conseguiam transpor o ângulo de inclinação da praça por causa da valeta. Mais tarde, com a acomodação do sistema, decidiu-se manter a alteração. Agora, com o movimento retomado pelos moradores, com a produção de abaixo-assinado, vamos tentar encontrar uma resposta. Iremos ao limite para buscar uma solução”, concluiu Marx.
RECLAMAÇÕES
Moradores lembram que, há 30 anos, os ônibus passavam na Rua Demétrio Ribeiro e Praça Rosa de Carvalho. Atualmente, as pessoas precisam utilizar os pontos localizados na Avenida Azevedo Soares e Rua Serra do Japi. Quem estava acostumado com o trajeto anterior, reclama que os pontos novos ficam numa subida. Após tantas reivindicações registradas desde a mudança, eles querem saber se haverá alternativas novas para que a caminhada até o ponto não seja tão longa. Por fim, os passageiros esperam que a decisão não seja definitiva e haja a possibilidade de ocorrer a volta dos percursos anteriores.

