Moradores da Vila Luiza, no Parque São Jorge, estão indignados com a postura da Prefeitura Regional Mooca frente às questões de zeladoria no bairro. Eles foram à reunião do Conseg e levaram vídeos e fotos, que foram apresentados durante o encontro. Nas imagens, entulhos e lixos jogados por todos os lados, praças abandonadas e repletas de mato, além de muitos buracos.
Em um dos momentos, um vídeo feito com celular mostra a Comunidade Esmaga Sapo, cuja maioria dos barracos começa na Rua Alfredo Franco e segue pela Rua Santo Antonio do Pinhal. No meio do caminho é possível ver que a faixa de trânsito chega a ser bloqueada devido à quantidade de barracos, veículos estacionados de maneira irregular e utensílios domésticos e objetos pessoais espalhados na pista.
As imagens continuam com bueiros sem tampa, vazamento de óleo, afundamento de asfalto por problemas em galerias de águas pluviais e carros abandonados sobre calçadas. Na Praça Julio Botelho o mato está tão alto que não é possível ver a quadra de futebol, pista de skate e pista de caminhada.
“Além da sujeira, há vários furtos”
Os moradores também registraram a presença de carretas e caminhões que circulam nas ruas Dr. Ismael Dias, Tiquiá, Ingu, entre outras. Francisco Braz de Carvalho, que reside na região há 40 anos, reclamou da falta de suporte da prefeitura regional com relação à fiscalização e cuidado com as ruas. “Será que indústrias ou empresas têm o direito de despejar óleo na rua ou de colocar veículos para circular pelas vias com um peso acima do limite permitido?”, indagou.

Para Carvalho, a Vila Luiza está esquecida e precisa receber uma ação urgente de corte de mato e poda de árvores, sem contar a recuperação de equipamentos, tapa-buraco, recapeamento, entre outros serviços de zeladoria. O morador Mário Locaspi aproveitou para reiterar os problemas relacionados à Esmaga Sapo, como a presença de crianças andando no meio dos carros e a circulação de usuários de drogas no bairro, resultando em furtos de celulares, de carros e imóveis.

