Fenômeno recorrente em praças do Tatuapé, a ocupação por jovens para a realização de encontros mostra uma nova face da região. A história se repete na maioria das vezes: música alta, bebida alcoólica, drogas, escapamentos de motos estourando e carros acelerando. Além disso, a falta de banheiros leva as pessoas a usarem o próprio espaço público ou a fachada dos imóveis ao redor. Por outro lado, moradores não conseguem dormir e pedem pela ajuda da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da Polícia Militar.
VIZINHOS CRITICAM PM E GCM
Em relação a esse apoio na segurança, muitos vizinhos se dizem céticos, enquanto outros ainda acreditam. Entre os que dão um voto de confiança à PM, o capitão Felipe de Lima Simões, comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão, afirma que, no caso do Largo Nossa Senhora do Bom Parto, não cabe ao órgão ao qual ele pertence a fiscalização sobre o uso de máscaras. Segundo o capitão, as dispersões de aglomerações vêm sendo feitas. Porém, não há lei que impeça a pessoa de voltar ao mesmo lugar mais tarde.
PREFEITURA E VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Conforme o comandante, cabe aos moradores também ligarem para o telefone 156 e o disque Vigilância Sanitária 0800-771-3541. “Se os órgãos competentes são notificados sobre as irregularidades e não atendem a demanda, a Polícia Militar não tem competência legal para suprir tal deficiência”, lembrou.
PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO
Em relação às situações de aglomeração de pessoas, que geram perturbação de sossego, o capitão frisou que a atuação de sua equipe está limitada a alguns fatores, como a necessidade da vítima se apresentar. Do mesmo modo, com a notificação de ocorrência, o delegado do 30º DP – Tatuapé fará uma análise sobre os acontecimentos e poderá registrar o boletim de ocorrência, além de instaurar inquérito policial.
ATUAÇÃO DO PSIU
Sobre o volume do som, ele afirmou que cabe à Prefeitura, por meio do Psiu, atuar na questão. Similarmente, a fiscalização e a autorização do funcionamento de comércios e ambulantes usando as calçadas cabem exclusivamente às subprefeituras.
GUARDA MUNICIPAL
Segundo a Lei Municipal nº 13.866/04 e a Lei federal nº 13.022/14 é competência das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do município. Sobretudo, as praças públicas, em especial as que possuem aparelhos e instalações para o uso da comunidade. Tudo o que ocorre no Largo poderia ser minimizado ou evitado se tal dispositivo legal fosse considerado pela Inspetoria Aricanduva/Vila Formosa da GCM, que abrange o Tatuapé.
PM REALIZA DISPERSÕES
O comandante afirmou que, atualmente, a PM realiza dispersões de aglomerações em praças públicas. Além disso, estaciona carros da polícia na Praça General Costa Barreto e no Largo do Bom Parto todos os dias à noite e nas madrugadas. Desse modo, visa minimizar e evitar ainda mais aglomerações e fiscaliza o trânsito nos pontos de maiores denúncias de aglomeração e perturbação do sossego. Ao mesmo tempo, o capitão adiantou que propõe ações conjuntas com a GCM, mas não obtém resposta.
SECRETARIA DE SEGURANÇA RESPONDE
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informa que a Guarda Civil Metropolitana realiza rondas constantes no Largo Nossa Senhora do Bom Parto. Ao se deparar com aglomerações, a GCM orienta os munícipes quanto às recomendações de biossegurança das autoridades de saúde para conter a Covid-19, como distanciamento social e uso de máscaras. A GCM também integra o Comitê de Blitze prestando apoio nas ações de combate a aglomerações e aos demais órgãos fiscalizatórios no combate ao coronavírus.


Resumo : um empurra p o outro e ninguém faz nada . Depois, quando a população reage …..