A cidade de São Paulo deve registrar, no segundo semestre de 2025, a abertura de 440 novos condomínios, reforçando o crescimento do setor na capital. Até junho, já haviam sido implantados 268 novos condomínios, totalizando uma projeção anual de cerca de 708 empreendimentos. Estima-se a criação de 4,2 mil novos empregos diretos nestes empreendimentos e um incremento de cerca de R$ 57 milhões mensais em cotas condominiais.
De acordo com levantamento do Data Lello, o paulistano gasta em média R$ 983 por mês com despesas de condomínio, o que representa cerca de R$ 11.796 por ano. Em 2022, o valor médio era de R$ 832.
Dos novos condomínios que chegam em 2025, 21% fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida nas diversas faixas e 13% classificam-se como empreendimentos de luxo e alto luxo.
ZONA LESTE
A Zona Leste aparece no estudo com o maior número de empreendimentos novos em 2025 com 29% de tudo que será entregue no ano, seguida das Zonas Oeste e Sul.
“O crescimento condominial em São Paulo não é apenas um reflexo da demanda por moradia, mas também um termômetro da cidade como polo econômico e urbano. Cada novo empreendimento representa empregos, circulação de renda e valorização imobiliária, mostrando como o setor pode influenciar diretamente a dinâmica da capital”, analisa Angélica Arbex, diretora de marketing da Lello Condomínios.
Existem muitos desafios na gestão da expansão verticalizada da cidade: encontrar a vocação dos espaços com fachadas ativas, conciliar investimentos em lançamentos imobiliários e retrofits dos existentes, entender a nova paisagem urbana de bairros com verticalização acelerada, promover a conexão entre os condomínios e a rua, a cidade criando espaços mais amigáveis e seguros para morar.

