Quem passa pela marginal Tietê, entre a altura da barragem da Penha, na Zona Leste, até a foz do rio Pinheiros, já deve ter reparado nos novos jardins cuidados pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado.
Trata-se do projeto de paisagismo do Tietê, que está resultando em canteiros repletos de plantas, de diversas cores e tamanhos, com a intenção de modificar a vista cinza habitual de São Paulo e dar mais vida e alegrar a paisagem.
ESPÉCIES ESCOLHIDAS
O espaço com 350 mil metros quadrados, equivalentes a 50 campos de futebol, conta com aproximadamente 40 mil árvores – entre aroeiras, quaresmeiras, paus-brasis, palmeiras, jatobás, ipês, chorões, manacás-da-serra, cerejeiras – arbustos de 70 espécies diferentes, com porte de até 30cm de altura, além de forração de grama amendoim, esmerada e vedélia.
O trabalho no canteiro é diário e realizado por uma equipe de aproximadamente 140 homens. A manutenção inclui poda, reposição de plantas, quando necessário, irrigação dos jardins por caminhão-pipa, a manutenção das vias de serviço e do sistema de drenagem superficial, mais a limpeza das baias, com a remoção de lixo e entulho jogados pela população.
DETRITOS
Desde que os jardins foram criados, as equipes de manutenção trabalham arduamente removendo cerca de 5 mil toneladas de detritos, a cada ano, desde restos descartados por motoristas que transitam pelas marginais até entulho de construção descarregados de forma ilegal por caminhões durante as madrugadas. O material retirado é enviado para aterros sanitários credenciados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.