Em abril deste ano, esta Gazeta publicou matéria sobre a falta de manutenção dos relógios localizados nas avenidas Radial Leste e Regente Feijó, que frequentemente encontram-se apagados ou com seus dados incompletos ou errados.
Na época, em contato com a Secretaria de Infraestrutura e Obras (Siurb), órgão da Prefeitura que responde pelo Mobiliário Urbano da Cidade, a pasta explicou que na maioria das vezes os problemas acontecem porque os aparelhos são antigos e sua tecnologia é obsoleta. “Por conta disso, muitas peças para reposição ou já não existem mais ou levam muito tempo para serem encontradas”.
De acordo com a Siurb ainda, dos cerca dos 282 relógios existentes na cidade, aproximadamente 270 estão em funcionamento e sob a manutenção da empresa Buldogue. A secretraia explicou ainda que, para resolver o problema dos equipamentos obsoletos, a Prefeitura, por intermédio da SPObras, estava elaborando um edital de concorrência para a implantação de até mil relógios na cidade e que os atuais relógios seriam substituídos após a aplicação da Lei do Mobiliário Urbano.
LICITAÇÃO E INSTALAÇÃO
Até o momento as informações divulgadas são que as novas unidades vão trazer dados sobre horário, temperatura, qualidade do ar e as condições do trânsito.
No dia 1º de outubro, em uma área cedida pela SPTuris no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Zona Norte, foram apresentados os modelos dos relógios de empresas que disputam a licitação para instalação e manutenção do novo Mobiliário Urbano da Cidade.
De acordo com a Prefeitura, a previsão é que o processo licitatório termine no final deste mês de outubro, permitindo a assinatura das empresas vencedoras ainda este ano. Dessa forma, os primeiros relógios devem ser instalados na cidade já no início de janeiro.