A proteção às mulheres vem ganhando uma expansão no investimento nos últimos dois anos, com quase o dobro de salas de atendimento em delegacias, lançamento de serviço exclusivo para elas no 190 e aplicativo para facilitar registros de ocorrência. As ações contribuíram para o aumento de medidas protetivas de urgência ajuizadas em defesa delas em 41,7% nos últimos 12 meses. O número passou de 98,8 mil em 2023 para mais de 140 mil em 2024.
O estado possui hoje 152 Salas de Delegacia de Defesa da Mulher (Salas DDM) 24h – 68 delas inauguradas em 2024. Os espaços acolhem e dão encaminhamento imediato a denúncias de dentro de delegacias da Polícia Civil.
TATUAPÉ
No Tatuapé, a 5ª Delegacia de Defesa da Mulher – Leste, está localizada na Rua Dr. Coryntho Baldoíno Costa, 400 – 2º andar, telefone: (11) 2293-3816, no mesmo prédio do 52º DP – Parque São Jorge. Atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. A Zona Leste abriga ainda duas outras delegacias nos DPs de Itaquera e Jardim Marília.
Ao se deslocar para uma unidade policial e informar que é vítima de violência doméstica ou familiar, o atendimento à mulher é oferecido na Sala DDM, um espaço privado para acolhimento e atendimento. O serviço é realizado por videoconferência por um policial especializado para registro da denúncia e dar eventual encaminhamento.
AMBIENTE ACOLHEDOR
“Muitas vezes as vítimas não se sentem muito confortáveis em ir a uma delegacia”, diz a delegada Adriana Liporoni, que coordena as DDM do estado. “Na Sala DDM, a mulher é conduzida para um ambiente acolhedor para ser atendida e lá ela vai apresentar a sua questão, vai ser orientada, vai fazer o boletim de ocorrência se for o caso, pode pedir medida protetiva de urgência. Então ela já sai de lá com o B.O. feito e com a medida protetiva de urgência ajuizada e com uma camada de proteção extra.”
Dar visibilidade aos serviços de proteção ao público feminino é a bandeira do movimento SP Por Todas, lançado no ano passado pela gestão estadual. Durante este março, Mês da Mulher, as iniciativas ganham destaque, com reforço ainda de ações não só a respeito de combate a abuso sexual e outras violências, mas também pela saúde e independência financeira da mulher paulista.
