Na semana anterior, o comandante da 5ª Cia. Parque São Jorge do 8º Batalhão da PM, capitão Paulo Ivo, acompanhado pelo cabo Mendonça, prendeu dois suspeitos de estarem envolvidos na tentativa de um sequestro relâmpago.
VÍTIMAS ABORDADAS
De acordo com o capitão, as vítimas foram abordadas nas proximidades da Avenida Amador Bueno da Veiga, junto à Escola Estadual Barão de Ramalho, na Penha. Ao tentar colocar as pessoas dentro de um carro, uma delas reagiu e entrou em luta contra um dos indiciados, que chegou a disparar a arma.
TIRO CHAMOU ATENÇÃO
O tiro chamou atenção de pedestres e comerciantes que saíram na avenida. Com isso, os acusados fugiram. Em seguida, os dois policiais, que faziam patrulhamento eleitoral, foram informados que indivíduos trajando roupas da Polícia Civil teriam saído correndo após o tiro.
ALGEMADOS E LEVADOS
Nesse momento, os PMs Ivo e Mendonça iniciaram uma ronda em ruas do entorno e encontraram dois homens a pé. Quando os policiais pediram que parassem para averiguação, um deles jogou a arma no chão enquanto o outro se rendeu. Os dois foram algemados e levados ao 10º DP – Penha. O comandante da 5ª Cia. revelou ter encontrado em posse dos homens três distintivos, uma camiseta da Polícia Civil e duas pistolas carregadas.
POLICIAIS EM APOIO
Na sequência, as vítimas foram encontradas com o apoio de policiais da 6ª Cia. do 8º Batalhão, 1º tenente Tavares e cabos Funicelli, Cruz e de Jesus. Depois do surgimento do sistema Pix, de transferência de valores, quadrilhas especializadas passaram a agir também na Zona Leste. Quando o sequestro é consumado, as pessoas são obrigadas a ceder as senhas das contas. Muitas, inclusive, ficam presas em cativeiros enquanto os criminosos agem.

