A Polícia Militar de São Paulo estabeleceu uma parceria com o Google para aprimorar o combate aos crimes de roubo e furto de celulares. A funcionalidade, que passa a funcionar nos Terminais Portáteis de Dados (TPD) dos policiais, foi anunciada na última terça-feira, dia 10, durante um evento para desenvolvedores em São Paulo.
A ferramenta vai permitir que os policiais, durante o atendimento de ocorrências, façam o bloqueio remoto de um aparelho subtraído, de acordo com a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação da PM. A funcionalidade só será acionada a pedido da vítima, que deverá fornecer as informações necessárias para a ativação do serviço.
LOCALIZAÇÃO EM TEMPO REAL
Além de bloquear o aparelho, durante o atendimento da ocorrência os policiais podem auxiliar a vítima a identificar a localização em tempo real, tocar um som para facilitar sua identificação ou, em último caso, apagar todos os dados. Todas as ações devem ser documentadas pelo agente.
A novidade, que funcionará por meio do Google Localizador, será incorporada aos TPDs dos policiais, que iniciaram o período de instrução na última semana. O serviço poderá ser ativado para celulares com sistema operacional Android, que representam mais de 80% dos aparelhos.
APOIO IMEDIATO
A Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação esclarece ainda que o uso do TPD é uma medida de apoio imediato à vítima e não substitui a necessidade de registrar o boletim de ocorrência, informando o IMEI do aparelho, nem de prosseguir com a investigação policial.
Neste ano, 24,7 mil aparelhos foram roubados na cidade de São Paulo. O número é 12,9% menor na comparação entre janeiro e abril do ano passado.
Para o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a iniciativa reforça o papel da tecnologia como aliada da segurança pública. “Essa parceria, estabelecida pela Polícia Militar, aliada à inteligência e investigação policial, vai permitir avançar ainda mais no combate a esse tipo de crime”, destacou.