No próximo dia 5 de novembro completam-se dois meses da visita da equipe do Depave (Departamento de Parques e Áreas Verdes) ao Parque do Piqueri. Eles foram vistoriar o playground, após a interdição do Ministério Público, e também desenvolver um novo projeto para a inclusão de brinquedos dentro das normas de segurança da ABNT no local. O plano, que está sob a coordenação de Carlos Alberto Said, responsável pelo órgão na Zona Leste, teve a possibilidade de ser criado por conta de uma emenda parlamentar de R$ 170 mil, encaminhada pelo vereador Toninho Paiva.
Nesse período, o Depave ficou incumbido de enviar o projeto às secretarias do Verde e do Meio Ambiente e de Finanças, além de também comunicar o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) sobre as alterações, pois o Piqueri é tombado.
“Envolvidos devem acelerar o processo”
Visto que as verbas parlamentares devem ser usadas ainda em 2017, para não retornarem aos cofres da Prefeitura, a reportagem desta Gazeta voltou ao parque para verificar se o Depave já havia iniciado alguma ação. Todavia, a situação só tinha se modificado no processo de retirada das fitas amarelas e no desmonte de algumas gangorras, para preservar a segurança das crianças. Quanto às estruturas metálicas existentes, elas continuavam nos mesmos lugares.
De acordo com o administrador do Piqueri, Reginaldo Tadeu Panachi, após a aprovação do projeto, a Prefeitura poderá elaborar cartas-convite para que empresas interessadas possam apresentar seus orçamentos. A partir daí, a escolhida no processo terá de se comprometer a seguir todas as regras especificadas em documento emitido pelo Depave. Para que tudo isso ocorra, todos os envolvidos devem apresentar soluções com urgência. Caso contrário, o playground só será reaberto em 2018.