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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apresentou novidades sobre a ciclofaixa instalada na Rua Bento Gonçalves, no Jardim Anália Franco. Nesse ínterim, durante encontro do Conseg Tatuapé, o representante da CET, Idesvaldo Alves, afirmou que a solicitação de retirada do equipamento do local foi indeferida pelos técnicos da Companhia. Depois, em relação à falta de segurança, devido à circulação de ônibus e caminhões pela via, Alves adiantou que especialistas vão reavaliar com a SPTrans o que pode ser feito para proteger os ciclistas.
SEM CONEXÃO
Atualmente sem conexão com outras ruas próximas, como a Rua Marechal Barbacena, a extensão da ciclofaixa precisa alcançar terminais de ônibus ou estações de Metrô. Por enquanto, existe a informação de que o percurso chegue até a Rua Tuiuti. No entanto, ainda caberá a definição sobre a rota. Se pela Avenida Vereador Abel Ferreira e depois a Avenida Salim Farah Maluf ou pela Rua Barão de Serro Largo, Praça Rosa Laudelina de Carvalho, Rua Demétrio Ribeiro e Rua Tuiuti. Assim, o projeto de ciclofaixas segue em discussão, principalmente por conta dos bolsões de comércio existentes em determinadas vias da região.
POLÊMICA
A falta de continuidade em alguns corredores de bicicletas continua gerando polêmica. Volta e meia o debate retorna em relação ao fato das faixas não exercerem função. O argumento é o de que não alcançam espaços de lazer, como parques, ou direcionam os ciclistas a terminais de ônibus e Metrô.
RISCO DE ACIDENTES
Outro ponto ainda em questão é o risco de acidentes que permanece tendo em vista o intenso movimento de carros, motos e caminhões. Muitos motoristas continuam invadindo espaços direcionados à ciclofaixa. A permissão para estacionar em um dos lados das vias ocupadas por bicicletas também eleva a insegurança.
REVISÃO DAS OBRAS
Por outro lado, há pessoas pedindo a revisão das obras, com a readaptação de espaços, instalação de mais placas de sinalização e proibição de estacionamento. Ao mesmo tempo, existe quem aprove o equipamento e peça um reforço nas campanhas de conscientização dos motoristas.
CICLORROTAS E CICLOVIAS
De acordo com a CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), a cidade possui 684,0 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 651,9 km de ciclovias/ciclofaixas e 32,1 km de ciclorrotas. Conforme o órgão, para usufruir da integração modal, o ciclista conta com 7.192 vagas em 72 bicicletários e 802 vagas em 29 locais com paraciclos, integrados ao sistema de transporte.