A 5ª Delegacia Seccional Leste da Polícia Civil de São Paulo realizou a devolução de aparelhos celulares roubados ou furtados e que foram recuperados por meio da “Operação SP Mobile”.
Segundo a delegada coordenadora do Centro de Inteligência Policial da 5ª Seccional, Juliana Souto Cruz, na área da seccional foram registrados 15 boletins de ocorrência com os alvos indicados pela Secretaria de Segurança Pública. Ela informou que foram visitados vários estabelecimentos, nos quais foram recuperados cinco aparelhos celulares que tiveram queixa de furto ou roubo.
ENTREGAS
Segundo Juliana, até agora, duas vítimas compareceram à sede da delegacia. Uma delas foi a assistente social Rosinês Marques da Silva Gonçalves, que foi furtada em 15 de maio. Já Matheus Yudi Duarte Miyamoto teve o celular extraviado em um shopping da região no dia 27 de maio. “Ele viajou, veio de Sorocaba, onde reside, só para recuperar o aparelho”, contou a delegada.
Juliana informa que “a integração entre órgãos e o uso de tecnologia avançada são fundamentais para localizar os aparelhos, desarticular quadrilhas e reduzir expressivamente os índices de roubos e furtos de aparelhos”, destaca.
OPERAÇÃO
A “Operação SP Mobile”, voltada à recuperação de aparelhos celulares furtados ou roubados em todo o território paulista, vem sendo realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em conjunto com a Polícia Militar.
Utilizando sistemas de cruzamento de dados da Anatel e da base de IMEIs, equipes especializadas monitoram ofertas suspeitas em sites de vendas, redes sociais e feiras livres, identificando equipamentos irregulares antes que cheguem ao mercado paralelo.
Segundo o órgão, desde sua criação, a ação já contabiliza mais de 5.200 celulares recuperados, revertidos às vítimas cadastradas por meio do Portal SP156 e do disque-denúncia 190.
A operação ainda atua em parceria com concessionárias de telefonia e fabricantes, garantindo agilidade na verificação de autenticidade dos dispositivos. Desencadeada em ciclos trimestrais, o programa prevê novas fases até o fim do ano, com foco em áreas de maior vulnerabilidade, como terminais de transporte coletivo e centros comerciais.

