Responsável por casos de grande repercussão na cidade, Renato Felisoni é o novo delegado titular do 30º DP – Tatuapé. Entre as ocorrências de destaque em sua carreira na Polícia Civil está a de quatro jovens acusados de homofobia quando ele trabalhava no 5º DP, na região central. Na época, em 2010, segundo a polícia, os suspeitos teriam agredido outros rapazes que caminhavam pela rua por acreditarem que eles eram gays.
ACERTO DE CONTAS
Num outro momento, como delegado do 73º DP, ele comandou o caso da morte de um menino de 12 anos durante um suposto acerto de contas. A ocorrência chamou a atenção quando o pai da criança tentou fazer justiça contra os assassinos. Neste momento, a polícia buscou os antecedentes criminais dele e descobriu seu envolvimento em receptação e tráfico de drogas.
BUFFET
Em 2011, já como delegado assistente do 30º DP, Felisoni acompanhou a morte de uma advogada dentro de um buffet infantil, no Tatuapé. Segundo testemunhas, durante a festa o brinquedo no qual ela estava, uma minimontanha russa, teria sofrido uma pane e caído de uma altura de cinco metros.
VIAGEM
No ano seguinte, Felisoni se deparou com o caso de agências de viagens que vendiam os pacotes aos turistas, porém não reservavam os passeios. No Tatuapé, uma das vítimas deixou de embarcar para a Disney. Para Felisoni, nos períodos de férias as pessoas devem ter atenção redobrada a estas empresas, pois é preciso averiguar a idoneidade delas antes de fechar qualquer negócio.
DIPLOMAS
Em 2013, o atual delegado titular investigou uma quadrilha acusada de oferecer diplomas falsos para pessoas que queriam concluir o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Uma mulher chegou a ser presa em flagrante ao fazer matrículas numa escola que não tinha autorização para funcionar no bairro do Tatuapé.
O grupo anunciava nos jornais a promessa de entrega de diploma num curso à distância, em que a presença era obrigatória “somente nas provas oficiais”. O certificado seria entregue 60 dias após a realização de um exame. Para isso, os estudantes teriam que pagar R$ 500,00 no momento da matrícula e mais R$ 250,00 por outras taxas. As vítimas faziam o pagamento, mas não conseguiam fazer a prova, ficavam sem o diploma e não recebiam o dinheiro de volta.
INVESTIGAÇÃO
Atualmente, Felisoni mantém várias linhas de investigação sobre roubos, furtos, tráfico de drogas, entre outros. “Nosso trabalho, em conjunto com a PM, procura atender os pedidos feitos pela população e busca chegar às quadrilhas envolvidas nesses tipos de crimes”, revelou.