Na última segunda-feira, 10, o novo comandante da 2ª Cia. do 51º BPM/M, capitão Hélio Ribeiro de Carvalho, se apresentou aos moradores do Parque São Jorge. Ele assumiu o posto do capitão Ricardo Juhás Sanches, que agora fará parte da coordenação do policiamento comunitário na cidade.
Natural de São Paulo, Carvalho tem quase 30 anos de experiência na Polícia Militar. Ingressou na PM como soldado e fez cursos de formação para cabo, sargento, até passar pela Academia do Barro Branco, quando chegou ao posto de tenente.
CORREGEDORIA
Antes de chegar à região do Tatuapé, o capitão trabalhou no 4º Batalhão de Trânsito, na Corregedoria da PM, no 19º Batalhão de Polícia Militar do Interior, região de Americana e no 18º Batalhão de Polícia Militar da capital, Freguesia do Ó, Brasilândia. Além disso, Carvalho atuou no CPA-M1, no Centro, no 7º Batalhão de Polícia Militar da Capital, correspondente às áreas do Vale do Anhangabaú, Praça da República e Santa Efigênia, onde existia a antiga “Cracolândia”. O capitão serviu, ainda, à Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça de São Paulo.
MELHORIAS
Em entrevista a esta Gazeta, Carvalho revelou que, de imediato, pretende encontrar uma nova sede para a Companhia e que irá buscar outras melhorias internas para dar melhores condições de trabalho para os policiais. Em seguida, ele pretende realizar um trabalho de conscientização sobre suas metas para que todos os policiais possam trabalhar imbuídos do propósito de atender a população como eles mesmos gostariam de ser atendidos.
INSISTÊNCIA
Sobre sua experiência na “Cracolândia”, o capitão revelou ter aprendido que a insistência em se criar dificuldades para o traficante pode trazer excelentes resultados. “Como a área da minha companhia era uma das mais complicadas, dei um aviso aos policiais para que, quando estivessem com veículos disponíveis, sempre passassem pelos lugares com maior concentração de usuários de droga. Com o passar do tempo, os traficantes se sentiram incomodados e resolveram voltar as vendas para outras ruas. Isto fez ocorrer uma migração em massa de viciados e a área pela qual eu era responsável ficou mais tranquila”, contou.
PROJETOS
Com essa bagagem, Carvalho disse acreditar que possa colaborar para a diminuição do número de usuários de droga na região, além de fortalecer os laços com os moradores. Para isso, ele manterá os programas de policiamento comunitário e de apoio às vítimas de roubos, sem contar o projeto “Vizinho Solidário”.