Depois que o posto da Guarda Civil Metropolitana (GCM) saiu do Largo Nossa Senhora do Bom Parto, o local passou a vivenciar uma série de problemas que exigiu a intervenção da Polícia Militar. Grupos de jovens ocupam a praça levando bebidas alcoólicas, caixas de som e narguilé. Além deles, motoristas e motociclistas circulam ao redor da área acelerando e provocando o estouro dos escapamentos.
APOIO DE PARLAMENTARES
A repetição desses fatos e o retorno gradual do funcionamento de serviços e comércios na região resultaram em uma nova mobilização de moradores. Agora, o vice-presidente do Conseg Tatuapé, Jaílson dos Santos, voltará a buscar o apoio de parlamentares da Assembleia Legislativa. Ele irá verificar a possibilidade de obter junto à Secretaria Municipal da Segurança Urbana (SMSU) o retorno do posto ou de uma base móvel para o largo.
COMANDO DA PM
Caso não haja resposta da Prefeitura, Santos também vai sugerir a probabilidade de conseguir uma viatura do Comando de Policiamento de Área Leste (CPA-M11). A ideia é que ela fique parada no espaço, no período da noite, durante o horário mais crítico dos encontros de jovens, por pelo menos um mês. Para o vice-presidente, há uma luta constante para manter a praça limpa e com equipamentos adequados para a população. “Nesse sentido, não dá para admitir que uma parte dos moradores da região fique impedida de caminhar com filhos ou netos, enquanto outra não consiga levar os cães para passear”, explicou.
O QUE FOI FEITO
Há cerca de um mês, a Subprefeitura Mooca informou ter realizado ação de fiscalização na Praça Coronel Sandoval de Figueiredo, em conjunto com a PM e a GCM. Conforme o órgão, os bares e adegas do entorno foram fiscalizados. Depois, quatro estabelecimentos que estavam desrespeitando os horários de fechamento foram lacrados e multados.
BASES SÃO TRANSITÓRIAS
Na oportunidade, a SMSU informou que a GCM realiza policiamento diariamente. As ações promovem rondas com viaturas e motocicletas na região do Largo do Bom Parto e também na Praça General Costa Barreto. Em seguida, a secretaria divulgou que a utilização das Bases Comunitárias é feita conforme planejamento operacional, e de forma transitória, de acordo com a necessidade específica do local.
DEFESA DE MEDIDAS SANITÁRIAS
Aliás, na época, o capitão Felipe Lima Simões, comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, havia dito que os policiais procuram buscar a conscientização dos frequentadores. Decerto, o objetivo é fazer com que as praças não sejam utilizadas para o encontro de jovens fazendo o uso de bebidas alcoólicas. O comandante revelou que a orientação ocorre com base nas diretrizes do decreto que estabelece medidas sanitárias para evitar aglomerações.

