Um grupo de moradores da Vila Luíza, no Parque São Jorge, protocolou um documento na Subprefeitura Mooca, pedindo explicações a respeito das obras de revitalização da Praça Juan Carlos Guardiola. De acordo com a reivindicação, entregue nas mãos do chefe de gabinete, Abner Inácio da Silva, a área de lazer deveria ter sido beneficiada com R$ 499.528,33, conforme a dotação orçamentária nº 65.10.15.451.3022.1.170, de R$ 4.490.510,00, que autorizou a contratação direta da empresa B&B Engenharia e Construções Ltda. Apesar disso, moradores relataram que o valor foi integralmente utilizado, porém, a obra não foi finalizada.
Eles afirmam que, apesar dos quase R$ 500 mil, foi feito apenas a recuperação do passeio e a instalação de equipamentos usados de academia ao ar livre. Nesse sentido, eles solicitam que os serviços sejam executados com base no projeto original.
INVESTIMENTOS
Dando sequência às cobranças, o morador Francisco Braz de Carvalho, como representante da Vila Luíza, entregou também a Abner, na subprefeitura, um relatório com dados relativos aos problemas do local, destacando a urgência pela solução.
Dentre vários itens, Braz relatou a ocupação irregular na Rua Santo Antonio do Pinhal, esquina com a Rua Alfredo Franco. Ele também falou sobre o constante estacionamento de carretas aguardando para carga e descarga ao longo da Rua Alfredo Franco, de tráfego intenso, inclusive na frente de um ponto de ônibus.
A Rua Tiquiá não tem calçadas e nem jardinagem. Além disso, o muro da empresa Ultrafer apresenta acentuado risco de desmoronamento, colocando os pedestres em risco. A Praça Julio Botelho também espera por manutenção na pista de caminhada, no playground e na academia ao ar livre. Em todo o relatório, o morador discriminou em cores a gravidade de cada assunto.

