Encontros de jovens na Praça General Costa Barreto, no Tatuapé, tornaram-se um hábito, principalmente à noite, seja durante a semana ou sábado e domingo. Em algumas oportunidades, os frequentadores ocupam o espaço público para conversar. Em outras, eles levam caixas de som e organizam pequenas festas. O problema, segundo moradores de condomínios próximos, é que muitas pessoas exageram na altura da música e também estavam destruindo parte dos equipamentos da praça.
ADEGA REGULAR
Conforme os vizinhos, a existência de uma adega estaria entre as causadoras dos desentendimentos. Já o proprietário do comércio, afirmou ter atendido a todos os requisitos exigidos pela Prefeitura para continuar funcionando. Portanto, segundo ele, não há irregularidades. Além disso, o microempresário relatou que também mora em frente à Costa Barreto e o lugar vem sendo ocupado por jovens que levam a própria bebida em caixas de isopor e outros compartimentos.
GARRAFAS E CAIXAS

Inegavelmente, disse a moradora, a questão é grave e está difícil de ser solucionada. Conforme ela, nem a reforma promovida por uma empresa privada está sendo respeitada. Ela declarou que os equipamentos estão sendo destruídos e que, daqui a pouco, não restará mais nenhum.
POINT DE BEBIDAS E DROGAS
Outro morador lembrou que, no feriado prolongado do dia 21 a 25 de maio, a praça foi transformada em um point de uso de bebidas alcoólicas, de drogas e depósito de lixo. As lixeiras ficaram superlotadas e os jardins ficaram tomados por garrafas e caixas vazias de pizza, esfihas e salgados.
VÁRIAS DENÚNCIAS
Já há alguns anos a reportagem vem divulgando os problemas de vandalismo, barulho e uso de bebidas alcoólicas no local. Nesse período, PM e Polícia Civil também vêm trabalhando para que as famílias ao redor possam viver de forma mais tranquila. Várias ações foram e continuam sendo realizadas com o intuito de amenizar os danos.
SUBPREFEITURA
A Subprefeitura Mooca afirmou ter efetivado fiscalizações sobre bares e a própria adega. Segundo o órgão foram expedidas multas e estabelecidos prazos para readequação de quem tinha alguma irregularidade.
CAPITÃO PM

De acordo com o comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, capitão Felipe de Lima Simões, o movimento na praça é contínuo, porém, existe um monitoramento. “Na última quarta-feira, dia 3, por volta das 20 horas, estive no local e presenciei cerca de 15 pessoas. Umas bebendo, enquanto outras conversavam. Não havia som é muito menos baderna”, contou.
COMBATENDO EXCESSOS
Conforme o capitão, estão sendo combatidos os excessos e as ocorrências estão sendo registradas, apesar do número ter diminuído nos últimos dias. “Apesar de algumas pessoas denunciarem a quebra da quarentena, se chegarmos lá e os frequentadores estiverem numa distância compatível e de máscaras, não é possível interferir”, frisou Lima. Por fim, ele afirmou que, como a adega está aberta e as pessoas acham o lugar agradável, muitas delas querem usufruir do espaço, que é público. “Como muitos atos não são considerados criminosos, diante do Código Penal, fica difícil a PM agir”, completou.