Em agosto, São Paulo será iluminada por três finais de semana consecutivos de programação gratuita. O Festival Internacional de Luzes ocupará locais emblemáticos da cidade, como o Monumento das Bandeiras, o Beco do Batman e a Avenida Paulista, reunindo obras digitais, instalações imersivas e experiências visuais de grande escala.
“O festival nasceu da ideia de transformar a cidade em uma plataforma de arte viva. Desde a primeira edição, o objetivo tem sido surpreender o público e criar experiências que unam luz, arquitetura e narrativa visual. Em 2025, com a internacionalização do projeto e o lançamento do programa Intertwine Network, o evento dá um passo importante para ampliar esse diálogo com o mundo”, comenta Alexis Anastasiou, diretor Artístico da Visualfarm e idealizador do festival.
O programa de residência artística ‘Intertwine Network’ foi lançado em abril com o objetivo de selecionar projetos de diversas nacionalidades para o desenvolvimento de obras digitais e imersivas apresentadas ao longo do festival. A iniciativa buscou fomentar novas linguagens e promover trocas artísticas em escala global.
Confira os artistas escolhidos do Brasil pelo programa para participar do Festival Internacional de Luzes de São Paulo: Cauê Maia, com uma instalação que usa projeções analógicas e convida o público a cocriar poemas visuais com a Bazuca Poética; Koral Alvarenga, com videoarte sobre a fusão entre humanos e tecnologia, usando IA e avatar 3D; Marina Caverzan, com uma obra baseada em efeitos de luz e vidro, gerando projeções em espaços escuros; Rodrigo Carvalho, com instalação que projeta lasers em amostras de água de rios urbanos; Uni Experience (Elaine Favero e Janara Lopes), com obra interativa que traduz as emoções da cidade em projeções em tempo real e o Coletivo Coletores (Toni Baptiste e Flavio Camargo), que trabalha com temática ligada a periferias globais, apagamentos históricos/culturais e o direito à cidade.