Durante reunião do Conseg Tatuapé, inspetores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) falaram sobre a importância dos serviços do órgão. Destacaram o cuidado oferecido pelo grupamento a espaços municipais e também o apoio dedicado à fiscalização de comércios, em conjunto com a Subprefeitura Mooca e a Polícia Militar. Em relação ao bairro, o vice-presidente do Conseg, Jaílson dos Santos, questionou os guardas sobre a possibilidade do retorno da Inspetoria Regional da Mooca ao Tatuapé. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) informou, por meio da GCM, que estão sendo realizados estudos para a implantação da Inspetoria Regional da Mooca.
LOCAL INDEFINIDO
A SMSU relatou que a previsão é a de que ela seja formada por cerca de 100 agentes. Apesar de gerar uma expectativa positiva nos moradores da região, a secretaria não revelou quando e em qual bairro a inspetoria será instalada. Outra pergunta que ficou sem resposta foi a respeito da localização do prédio que os agentes vão ocupar. Do mesmo modo, ainda foram omitidas informações sobre o número de viaturas que irá operar e a área sob responsabilidade da futura GCM Mooca.
MORADORES ‘ÓRFÃOS’
Depois da extinção da Inspetoria Mooca, pela SMSU, moradores e comerciantes próximos ao Largo do Bom Parto ficaram “órfãos”. Segundo o vice-presidente, o espaço recebe feira livre às terças, feira de artesanato às quintas e feiras gastronômicas. Santos declarou, ainda, que o espaço reúne famílias, com crianças e seus pets. Igualmente os skatistas e idosos, que ocupam as mesas e bancos para jogar dominó ou baralho.
LUTA DE 11 ANOS
“Antes de sua retirada, a presença da GCM no Tatuapé era resultado de uma luta de 11 anos. Para não perdermos totalmente a segurança, organizamos uma mobilização que resultou na permanência da base móvel, pois a fixa havia sido levada para a Vila Manchester”, explicou o vice.
CRITÉRIOS TÉCNICOS
Em 2019, a GCM salientou que suas Bases Comunitárias Móveis não iriam para as escolas e, por serem móveis, atenderiam as demandas e territórios de acordo com estudos e critérios técnicos, ligados aos índices de criminalidade da região, conforme a PORTARIA 40/SMSU/2018, artigos 1º e 2º. Na época, a Guarda frisou que as bases localizadas nas bibliotecas Cassiano Ricardo e Hans Christian permaneceriam nos espaços.
