ENCHENTES NO TATUAPÉ – Moradores querem projetos

Os planos da Prefeitura contra as enchentes no Tatuapé ainda não foram implantados por completo. Atualmente, ruas importantes do bairro sofrem com alagamentos e carros sendo arrastados pela enxurrada, como no caso da Rua Monte Serrat, por exemplo. Nos últimos três anos, a região recebeu obras pontuais nas ruas Professor Pedreira de Freitas, Viegas Muniz, Serra de Botucatu e Abraão Garfinkel. E como os problemas têm se agravado com as chuvas mais fortes, moradores voltam a questionar a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras sobre os últimos projetos apresentados pela pasta.

MICRODRENAGEM
No ano passado, a Siurb anunciou a existência de um processo de licitação para execução de projeto básico e executivo de reservatório de amortecimento de cheias e adequação da microdrenagem da bacia das ruas Cantagalo, Julia Izar e Serra de Bragança. O plano encontrava-se em fase de estudos, porém não seria incluído na programação de 2014. Do mesmo modo, a secretaria também informou não existir o projeto do reservatório que estava previsto para ser construído na Praça Santa Terezinha.

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Como a administração entrou em um novo ano, esta Gazeta voltou a indagar a Siurb a respeito da sequência de planos divulgada, que poderia ser incluída em 2015. Contudo, até o fechamento desta edição, a pasta não havia entrado em contato para apresentar novas informações a respeito.

PREJUÍZO
Sem a probabilidade de investimentos no curto prazo, moradores de algumas regiões estão preocupados com o futuro, como os da Rua Arnaldo Cintra, junto à Marginal Tietê, por exemplo. A comerciante Fernanda Sestari afirmou que neste ponto a água atinge cerca de um metro, chegando a cobrir o capô de alguns carros. Segundo ela, quem reside nas proximidades, e estaciona no local, tem de correr e parar o veículo em um trecho mais alto. Caso contrário, o prejuízo será grande.

CÓRREGO TATUAPÉ
Fernanda ressaltou que o córrego Tatuapé, que passa sob a Rua Arnaldo Cintra, transborda com frequência e as águas se acumulam no final da via. Por conta disso, ela e outros habitantes do entorno pedem uma análise do local, pois trata-se de uma rua importante para quem sai da Marginal para o bairro ou vice-versa. Além disso, há o risco patrimonial e à vida, dependendo da situação.