Na última quinta-feira, dia 24, durante visita à Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, o secretário municipal de Saúde, José de Filippi, alertou para os casos de dengue registrados em toda a cidade.
“O distrito do Carrão continua entre os dez que demandam mais atenção. São 73 casos até o momento para cada 100 mil habitantes. A cidade conta com 3.050 registros. Embora sejam números bem expressivos, estamos muito longe de uma epidemia, como acontece na cidade de Campinas. Lá são 14 mil casos da doença até o momento.”
DESAFIO
Para Filippi, a cada ano a doença desafia a ciência. “É complicado. Vale destacar que já está sendo testada uma vacina aqui no Brasil. É certo que ainda há muito a ser avaliado, mas se trata de uma iniciativa muito positiva. Enquanto isso, a Prefeitura segue fazendo a sua parte, mas é importante que a população também faça a sua. Embora nossas equipes estejam trabalhando intensamente, muitas vezes elas são impedidas pelos proprietários de entrar nas residências. Sabemos que muitos dos focos estão dentro das casas, principalmente nos vasinhos de plantas”, observou.
VILA FORMOSA
Quanto à veiculação na imprensa, há algumas semanas, de que o Cemitério da Vila Formosa poderia conter criadouros do mosquito Aedes Aegypti, o secretário informou: “A área está limpa. Os técnicos comprovaram isso. Não tem nenhum criadouro lá.”
Segundo Rosangela Gardin, da Coordenação de Vigilância em Saúde – Covisa, após a denúncia ocorreu uma grande mobilização para uma vistoria no local. “Não encontramos nada. O problema foi constatado posteriormente em uma rua próxima e todas as providências já foram tomadas. Vale destacar também que, embora estejamos trabalhando intensamente, as nossas ações se estendem ao longo de todo o ano.”
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REUNIÃO
Preocupados com o avanço do número de casos na região, os integrantes da Associação Comunitária Vila Carrão resolveram organizar um encontro para tirar as principais dúvidas dos moradores e alertar principalmente sobre a prevenção.
Ele irá acontecer amanhã, segunda-feira, 28, às 19 horas, no salão de festas Tropical, localizado na Rua Francisca de Paula, 817-A.
“Convidamos representantes do Cades (Conselho do Meio Ambiente), dos Conselhos Participativos e do Zoonoses. Assuntos relacionados à proliferação do mosquito, assim como a prevenção e o que a Prefeitura vem fazendo, também serão abordados”, comentou Regiane Chiesi. Mais informações podem ser obtidas com Joaquim, no telefone 7724-3866.
PREVENÇÃO
Atos simples são fundamentais para evitar um possível criadouro do mosquito. Neste sentido, eliminar os locais que acumulam água é uma das principais tarefas.
Assim, pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia; materiais recicláveis como tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser colocados em locais que não peguem chuva; e as latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo.
As caixas d’água devem ser mantidas fechadas, com suas tampas íntegras e sem rachaduras, ou cobertas com tela tipo mosquiteiro; as piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas; os pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos; e as lonas, aquários, bacias e brinquedos também não devem ficar expostos à chuva.
Entulho ou objetos inservíveis devem ser cobertos ou destinados aos ecopontos; e deve-se ter cuidados especiais com as plantas que acumulam água, como bromélias e espadas de São Jorge. A água deve ser colocada só na terra.
Fonte: Prefeitura.