No início da década de 40 era fundado o Clube Atlético Duque de Caxias. Fernando Aversa e outros foram seus idealizadores. Seu campo era no terreno hoje ocupado pela EESG Oswaldo Catalano, na atual Rua Felipe Camarão.
Daquele local, enquanto os jogos eram realizados, os torcedores podiam ver passar os trens da Central do Brasil. Mais tarde, ao ser lá construída a escola citada, o Duque passou a jogar em campos adversários.
Como tantos outros clubes, não possuía sede. Suas reuniões eram realizadas no Bar Branca de Neve, na Avenida Celso Garcia, defronte da hoje existente agência do Banco Itaú. Também nesse bar, os diretores e jogadores encontravam-se antes dos jogos. Após as contendas, voltavam a ele para a entrega dos uniformes e as tradicionais cervejadas.
Uma interessante peculiaridade distinguia esta simpática agremiação de outras do Tatuapé e região. Fernando Aversa, um dos seus diretores, exímio caricaturista, todas as semanas afixava em adequada vitrine seu jornalzinho mural em uma das paredes do referido bar.
O jornalzinho estampava os resultados do último jogo do clube, distilando tremendo veneno relativo ao acontecimento. Diretores, jogadores e torcedores entravam na dança. Ninguém estava a salvo das incríveis gozações do Aversa. Quase todos os elementos do clube passavam pelo bar na noite em que o jornalzinho era colocado. Fernando Aversa, falecido precocemente em 1974, deixou imensa lacuna entre os aficionados do futebol amador do Tatuapé.
Embora sendo um clube de mediano potencial, o Duque de Caxias deu enorme trabalho aos poderosos times da região. Era extremamente aguerrido, vendendo caro as eventuais derrotas. Nelson e Mário Mengar, Marola, Zezinho, Aversa, Claúdio, Guincha e outros marcaram indelevelmente sua presença defendendo as cores do uniforme do Duque de Caxias.
