Participar de uma negociação e concluir com sucesso é um dos principais desafios corporativos.
Mas entender o interlocutor, traçar um objetivo e ter uma comunicação eficaz podem ser a chave do sucesso nos negócios.
Para Marcus Coelho, advogado especialista em negociação e uma das principais vozes do segmento, tudo começa ao ouvir quem está na conversa.
“É preciso analisar cuidadosamente e traçar um perfil de quem está na negociação. Sem este perfil é praticamente impossível avançar. Afinal, com quem você está falando. Funciona como uma pesquisa de público alvo”, explica o especialista.
Aplicar estratégias assertivas aumentam significativamente as chances de alcançar acordos vantajosos e duradouros. “Lembre-se: a preparação e a adaptabilidade são suas maiores aliadas em qualquer negociação”, destaca Marcus.
Selecionamos algumas das principais dicas para uma negociação de sucesso. Confira.
CONHEÇA O INTERLOCUTOR
Antes de iniciar uma negociação, é fundamental entender e conhecer quem está do outro lado.
“Primeiramente, avalie as necessidades, interesses e possíveis objeções do interlocutor. Essa compreensão permite adaptar a sua abordagem e construir argumentos mais persuasivos”, destaca Marcus.
ESTABELEÇA OBJETIVOS CLAROS
Defina com antecedência quais são os seus objetivos na negociação. Estabeleça metas claras, mensuráveis e realistas. “Saber exatamente o que se deseja alcançar orienta suas ações e facilita a tomada de decisões durante o processo”, garante o advogado.
COMUNIQUE-SE DE FORMA EFICAZ
Comunicar de forma clara e assertiva é essencial. Utilize uma linguagem apropriada, escute ativamente e esteja sempre atento à comunicação não verbal.
“Uma boa comunicação constrói confiança e facilita a resolução de impasses”, explica.
SEJA FLEXÍVEL E CRIATIVO
Para o especialista, nem sempre uma negociação seguirá o caminho que planejou. “Esteja preparado para ajustar sua estratégia, propor alternativas e encontrar soluções criativas que atendam aos interesses de ambas as partes”, complementa.
Utilize Critérios Objetivos
Baseie suas propostas e decisões em critérios objetivos, como dados, normas e precedentes. “Essa premissa confere legitimidade às suas argumentações e reduz a possibilidade de conflitos subjetivos”, completa Marcus.