Em abril deste ano, a Subprefeitura Mooca deu início às obras contra enchentes na Rua Serra de Botucatu entre a Rua Luis Jamelli (com histórico de fortes correntezas em dias de chuva) e as proximidades da Rua Ângelo Marinelli, no Tatuapé.
A Coordenadoria de Projetos e Obras na época informou que seriam construídas novas galerias, assim como novas bocas-de-lobo e poços-de-visita, com o objetivo de melhorar o sistema de drenagem da região.
Na semana passada, o comerciante Miguel dos Santos entrou em contato com esta Gazeta para falar do recapeamento parcial realizado nas ruas Serra de Bragança e Luis Jamelli depois de intervenções realizadas nestes dois endereços.
“Há mais ou menos dois meses a Prefeitura e a Sabesp deram início a uma grande obra em parte destas duas ruas. Segundo informações que obtive, seria para canalizar a água pluvial. Até aí, tudo bem. Aguentamos todos os transtornos gerados pelas obras pois sabíamos que seria para solucionar um problema. Só que eles não refizeram o asfalto por completo”, reclamou Santos.
SEM ASFALTO
De acordo com o comerciante ainda, a Rua Serra de Bragança ficou por dias com parte de seu asfalto recortado. “O resultado? Um número enorme de veículos com os seus pneus furados. Na semana passada, foram cerca de 30. Parece mentira, mas não é. Devem ter sido tantas as reclamações que, na quarta-feira, dia 12, uma equipe esteve no local. Pensei, agora o problema estará solucionado. Que nada, refizeram somente uma parte do recapeamento e foram embora!”, explicou.
Como resultado, parte das ruas Serra de Bragança e Luis Jamelli ainda está com o recorte do asfalto e com um degrau de cerca de 15 centímetros. “Imagine só o perigo para um motociclista? Por que parte da rua não é interditada para fazer o serviço por completo? Agora fica esta situação. Eles dizem que não podem concluir porque há carros estacionados, mas também não interditam as ruas para que ninguém estacione. Não dá para entender”, concluiu Santos.