Localizado na Rua Professor Carlos Zagotis, 3, e com suas portas abertas no dia 2 de julho, o primeiro hospital público da cidade voltado exclusivamente ao atendimento de cães e gatos, já está lotado. “Esperávamos uma procura grande, mas não da forma como está acontecendo. Ela superou todas as nossas expectativas”, avaliou o diretor do hospital e também presidente da Anclivepa-SP (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo), Ricardo Coutinho do Amaral.
INFRAESTRUTURA
Conveniado com a Prefeitura e equipado com salas de cirurgia, recuperação e de primeiros-socorros, além de laboratório de análises clínicas, a direção já visualiza a necessidade de ajustes no espaço físico. “Adaptações e ajustes estão sendo feitos para atender a todos os animais e seus donos com o máximo de conforto e agilidade. Ainda estamos realizando algumas intervenções internas na estrutura física do espaço e esperamos sanar tudo o quanto antes”, avaliou Amaral.
ENFOQUE SOCIAL
Com relação à chegada do hospital público veterinário na região, Amaral ressaltou que a sua instalação não visa, de forma alguma, competir ou tirar clientes de clínicas particulares. “O nosso enfoque é outro. Viemos para somar e ajudar as pessoas que não têm condições de bancar um pronto-atendimento para o seu animal de estimação, assim como uma cirurgia ou até mesmo uma consulta clínica, dermatológica, ortopédica ou odontológica. O nosso público-alvo inclui, inclusive, as ONGs que tiram das ruas animais abandonados e os animais de pessoas que moram nas ruas. O nosso trabalho é estritamente de cunho social”, frisou o diretor.
DEMANDA ALTA
Aberto de segunda a sexta, das 7 às 19 horas, a média de atendimento na semana passada ficou em torno de 50 a 70 por dia. “Não vamos negar atendimento a nenhum animal, mas gostaria de pedir que só nos procurasse aquelas pessoas que verdadeiramente não podem bancar os procedimentos. Faremos uma avaliação durante o preenchimento da ficha de inscrição na recepção e assim conseguiremos de fato dar a mesma oportunidade de tratamento de ponta aos animais das famílias menos favorecidas”, destacou a colaboradora do hospital, Sheila de Freitas.
Sheila pediu ainda a compreensão das pessoas quanto ao atendimento. “Os casos de emergência serão passados na frente. Infelizmente, muitas pessoas não entendem. Sei do amor e carinho que todos têm pelos seus bichinhos, mas é preciso que todos tenham bom senso para cada caso. Nos dias em que a procura estiver grande para os atendimentos que não forem emergenciais, vamos distribuir senhas”, observou.
PROBLEMAS DIVERSOS
Entre as pessoas que procuram o hospital veterinário estava Silvana Aparecida Bueno Ferro. Ela contou que chegou com a sua hottweiler, Hana, de 8 anos e 50 quilos, praticamente desacordada. “Ela fez os exames necessários e agora vem para tomar soro e dar prosseguimento ao tratamento. Hana ainda não voltou a andar, mas a sua melhora foi muito significativa. Já come e está começando a tomar água novamente. Gostei muito do atendimento”, avaliou Silvana.
Já Ana Cristina Neves Silva acompanhava o seu cãozinho, o Nono, que tem uma hérnia e estava tomando medicação. “Ele vai passar pela avaliação com o cirurgião. Cheguei à clinica hoje de manhã e o Nono recebeu todos os cuidados necessários. Achei muito bom tudo”, comentou Ana.
SERVIÇO
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2667-7804.