Para quem procura uma instituição, especialmente pela primeira vez, é interessante prestar atenção em alguns tópicos que ajudam nessa decisão. A educadora infantil Kazuko Yamauchi levantou alguns pontos fundamentais para auxiliar na busca. Confira.
- Procure escolas num raio que seja viável e pesquise informações delas
A proximidade geográfica dos pais e responsáveis com a escola é primordial para evitar problemas com a locomoção. Assim, o primeiro filtro de pesquisa é procurar ao menos cinco escolas próximas para fazer uma visita. - Busque saber detalhes da proposta pedagógica e como ela é aplicada
Toda instituição de ensino segue uma linha pedagógica, seja ela tradicional, construtivista, montessoriana, entre outras. Mas tão importante quanto a linha pedagógica, é como se aplica na prática o desenvolvimento do aluno. - Observe como é o relacionamento da escola com a família
Nos dias de hoje, com alunos cada vez mais tempo nas escolas, naturalmente que essas instituições de ensino passem a ter papel mais preponderante na educação das crianças, o que não diminui a responsabilidade dos pais. Assim, é fundamental observar como a escola procura envolver e se relacionar com os pais, mantendo-os ativos e participativos no processo educacional. - Veja se a escola está aberta ao mundo
O conhecimento de outras culturas e realidades, em uma sociedade digital e globalizada, também surge como um ponto relevante a ser olhado na escolha da escola. Para a educadora, a viagem proporciona mais do que o aprofundamento sobre outra cultura, mas também contribui para o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade. - Observe como a escola trata individualmente o aluno
Ver a quantidade de alunos por sala é um dos primeiros pontos a se avaliar. A legislação brasileira aponta até 30 alunos por sala nos primeiros anos, mas olhar e acompanhar individualmente cada criança requer tempo e engajamento. Segundo Kazuko, a quantidade é apenas o começo: “a formação começa entre zero e dez anos e é nessa fase que se cria a base mais importante, por isso, é preciso conhecer e acolher as crianças individualmente, identificando seus potenciais e adequando a intervenção para extrair e desenvolver o melhor de cada uma delas”, completa.