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Informações do 30º DP – Tatuapé, que tem como delegado titular WilliamWong Alves, dão conta de que seus investigadores prenderam quatro suspeitos de estarem envolvidos em um crime de “sequestro relâmpago”, ocorrido na Rua Rosa das Neves, no Jardim Anália Franco. Ademais, os indiciados foram encontrados a partir de imagens, captadas por câmeras de rua, do carro utilizado por eles para atacar a vítima.
SEQUESTRO RELÂMPAGO
Na filmagem, a mulher, que carregava sacolas e uma mochila, aparece sendo abordada, andando na calçada. Ela fica paralisada e os homens a obrigam a entrar no veículo Fiat Palio placa DNT 4475-SP.
TRANSFERÊNCIA DE R$ 10 MIL
Segundo os policiais, os acusados retiraram todos os objetos pessoais da mulher. Além disso, a obrigaram a fazer uma transferência, por meio do PIX, no valor de R$ 10.200,00. Conforme o delegado, três integrantes do bando agiram diretamente no ataque à vítima, enquanto o outro foi o beneficiário do depósito.
SOBRE FALSOS ENTREGADORES
Similarmente, sobre os crimes de roubo, Wong Alves revelou que seus policiais também estão focados em descobrir e prender os homens que se passam por entregadores de serviços de aplicativos para roubar pedestres. Sobretudo nesses primeiros três meses do ano, o registro de casos desse tipo de crime vem crescendo de forma preocupante. Assim, as abordagens dos bandidos, mostradas por câmeras instaladas na frente de imóveis, são idênticas. Os suspeitos chegam em motos, com falsos coletes de empresas ou mochilas e abordam as pessoas. Algumas têm bolsas, celulares ou outros objetos arrancados com violência. Por outro lado, demais vítimas já disponibilizam tudo o que têm quando percebem a aproximação dos bandidos.
REGRAS MAIS RÍGIDAS
Atualmente, existem diversas discussões jurídicas sobre a regulamentação do trabalho dos entregadores. Porém, não existe uma lei municipal que estabeleça regras mais rígidas às empresas de aplicativos para efetivar a contratação de prestadores de serviços. Moradores do Tatuapé, como Marcos Vasconcelos, por exemplo, relatam que os entregadores deveriam ter a placa da moto gravada no colete, no capacete e na mochila. Além disso, Prefeitura e Secretaria da Segurança Pública poderiam pensar em outras alternativas para diminuir o número de roubos envolvendo falsos entregadores.



