A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) decidiu que, a partir do dia 2 de agosto, voltará a vigorar na cidade o rodízio municipal de veículos, nos moldes tradicionais, que estava suspenso para carros desde o dia 22 de março.
HORÁRIOS E PLACAS
O rodízio para veículos leves voltará a ser válido nos horários de pico da manhã (das 7 às 10 horas) e da tarde (das 17 às 20 horas), de segunda a sexta-feira. Não poderão circular, nas regiões e horários estabelecidos pelo rodízio, os veículos automotores, inclusive caminhões, com os seguintes finais de placas segundas-feiras – dígitos finais 1 e 2, terças-feiras – dígitos finais 3 e 4, quartas-feiras – dígitos finais 5 e 6, quintas-feiras – dígitos finais 7 e 8, e sextas-feiras – dígitos finais 9 e 0.
MORTES NO TRÂNSITO
De acordo com o relatório anual de sinistros de trânsito divulgado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), referente ao ano de 2020, o número total de casos, no primeiro ano da pandemia, foi de 9.837. Em relação a 2019, houve uma redução de 29,5% (13.966 ocorrências). Em 2020, 809 pessoas perderam a vida no trânsito. Em 2019, foram 791 vítimas fatais.
PEDESTRES
As mortes de pedestres foram as menores de que se tem registro na série histórica do relatório, que existe desde 1979. Ao todo, 316 pedestres perderam a vida no ano passado, 43 a menos do que no ano anterior, quando foram registradas 359 mortes (redução de 12%).
MOTOCICLISTAS
A exemplo do que ocorreu em 2018, em 2020, os motociclistas foram as vítimas mais frequentes, com 345 mortes, superando o número de pedestres (316 mortes) pela segunda vez na série histórica.
BICICLETAS
As mortes de motociclistas em 2020 representam 48 vítimas fatais a mais do que as 297 registradas em 2019. Um aumento de 16% na comparação entre os dois anos. No ano da pandemia, as motos estiveram envolvidas em 38,7% das ocorrências fatais, enquanto que os automóveis tiveram participação de 37,1% nos sinistros envolvendo mortes. Outros 24,2% dos acidentes com mortes envolvem o restante da frota: ônibus, caminhões e bicicletas.
MAIS HOMENS MORREM
O cruzamento das informações da CET com os boletins de ocorrência da Polícia Civil e as declarações de óbito da Secretaria Municipal de Saúde mostra que o momento de pandemia, em que mais motociclistas passaram a circular em ruas mais vazias, influenciou o aumento. Dentre os motociclistas mortos no trânsito, 92% eram homens, 47% tinham entre 20 e 30 anos, 57 eram motofretistas e 44 eram estudantes (ocupações dentre os motociclistas com os maiores números de vítimas).
MAIS VÍTIMAS
Sob influência do ano atípico em decorrência da pandemia, do crescimento da bicicleta como ferramenta de trabalho pelos entregadores de aplicativo e do aumento do número de viagens aferidas pelos estudos específicos e contadores automáticos da CET em três ciclovias, 37 ciclistas perderam a vida nas ruas e avenidas da capital em 2020. Em 2019, haviam sido 31.

