O Metrô publicou os editais das licitações para conceder ao mercado o uso de “naming rights” em seis estações das suas linhas. Conforme o órgão, o projeto vai trazer benefícios para toda a cidade, com a geração de novas receitas que serão revertidas em melhorias da rede, além da modernização e padronização da atual comunicação visual do Metrô.
ESTAÇÕES
Esse é o primeiro lote da concessão, com seis licitações individuais para o uso dos “naming rigths” das estações Saúde (Linha 1-Azul), Brigadeiro e Consolação (Linha 2-Verde), Penha, Carrão e Anhangabaú (Linha 3-Vermelha). Agora, as empresas poderão associar suas marcas ou seus produtos aos nomes dessas estações, remunerando o Metrô através da concessão de dez anos, renováveis por mais dez.
NAMING RIGHTS
“A adoção dos naming rights nas estações é mais uma inovação que buscamos para trazer mais receita ao Metrô, revertendo em benefícios aos passageiros”, ressalta o secretário Alexandre Baldy.
ESTUDO DE VIABILIDADE
Para adotar essa iniciativa em São Paulo, o Metrô encomendou um estudo de viabilidade que mostra o potencial da marca da Companhia e de suas estações, por onde chegam a passar 4 milhões de pessoas diariamente (fora da pandemia). A premissa do projeto é a manutenção do nome da estação, agregando o nome da marca ou produto como um sobrenome, sem comprometer a identificação do serviço.
DIVULGAÇÃO DAS MARCAS
O “naming rights” vai proporcionar às marcas mensagens sonoras nos trens ao anunciar a estação, mapas dos trens e da rede metroferroviária, além do site, mídias sociais e aplicativos do Metrô.
ESTÁ EM OUTROS PAÍSES
A utilização dos chamados “naming rights” já é feita em mais de dez sistemas de metrô na América do Norte, Europa e Ásia. No Metrô essa modalidade de negócio vai diversificar ainda mais as receitas não-tarifárias, que compreendem a exploração comercial e publicitária das estações, além da locação de imóveis e áreas, como em shoppings anexos às estações. No último ano essas receitas atingiram 20% de toda a arrecadação da Companhia.

