Parte dos moradores do Parque São Jorge está preocupada com a direção que está sendo dada ao Programa Vizinhança Solidária na região. Em princípio, ele foi recebido como uma alternativa para ajudar na redução da criminalidade. Contudo, o plano que é coordenado pela Polícia Militar perdeu força nos últimos meses.
TUTOR DO VIZINHANÇA
Nesse sentido, a situação atual foi apresentada por André Mattos, que é tutor do Vizinhança Solidária na Rua Ernesto Mariano e na Praça Hugo Tambelini. Além disso, ele é vice-presidente da Associação dos Moradores do Tatuapé (AMT) e conselheiro do Cades Mooca.
NOVOS COMANDOS
De acordo com o tutor, o Vizinhança funcionou bem até o inicio das mudanças nos comandos do 51° Batalhão e da 2ª Cia. há alguns meses. “Decerto, com a troca do coronel e do capitão, respectivamente, foi perceptível a diminuição da presença das viaturas. Do mesmo modo, as visitas realizadas pelos policiais foram suspensas”, completou.
PEQUENOS CRIMES
Conforme o vice-presidente da AMT, desde junho deste ano tem aumentado muito o número de pequenos crimes e a presença de pessoas suspeitas. “Isto é, os bandidos praticam furtos de torneiras e de estepes de veiculos. Além disso, também investem no furto de veículos e a residências. Contudo, infelizmente alguns moradores optam por não registrar o boletim de ocorrência. Decerto isto é ruim na hora da PM direcionar o policiamento ostensivo”, explicou o conselheiro.
SEM RESPOSTAS
Mattos esclareceu que, por enquanto, os moradores estão sem respostas definitivas acerca do futuro do Vizinhança Solidária. “Por consequência, estamos cobrando um apoio maior do Conseg Parque São Jorge. Do mesmo modo, estamos aguardando as mudanças no programa para a Rua Luís Ferreira. Nesse hiato, o criminoso ganha mais tempo para pensar como irá agir”, desabafou.
ESPERANDO REUNIÃO
Conforme o morador da Rua Luís Ferreira, Lázaro Peridis, ele não recebe retorno do Vizinhança Solidária desde a saída do capitão Edson Serra da 2ª Cia. Nesse ínterim, a soldado Graziela chegou a criar um grupo no Whatsapp para marcar uma reunião, mas ela nunca ocorreu. Aliás, Peridis lembrou que há cerca de um mês foram registradas três ocorrências na rua. Em primeiro lugar foram dois furtos de bateria e depois um furto de estepe em carros de moradores.
USUÁRIOS DE DROGAS
De acordo com o morador, a circulação de usuários de drogas, bem como de suspeitos também aumentou. Por certo em virtude do depósito de sucatas que abriu na Rua Honório Maia, 884. “Ao propósito, as viaturas sumiram das ruas e não há mais a visita mensal para falar a respeito do Vizinhança. Do mesmo modo, estamos esperando uma posição do batalhão para que se dê continuidade ao Programa”, explicou Peridis.
O OUTRO LADO
De acordo com a capitã Carla Mencinger, comandante da 2ª Cia., está ocorrendo uma troca no comando do 51º Batalhão da PM. Por isso, existe a possibilidade de que seja criado um padrão de atendimento para o Vizinhança Solidária. “Assim sendo, quando o novo coronel assumir, vamos ver como ficará o programa”, avisou.