A visão dos pedestres, passageiros de ônibus e motoristas que circulam próximo ao Viaduto Bresser continua sendo de tristeza, com a ocupação de espaços públicos de maneira irregular. Tanto a área verde, que está ao lado do viaduto, bem como a passarela de acesso e a própria calçada da Rua Pires do Rio, continuam repletas de barracos de madeira. As condições de moradia são péssimas, mas a Subprefeitura Mooca e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), intimadas pela Justiça para promover a reintegração de posse do espaço, não conseguiram transferir os moradores daquele ponto para abrigos ou moradias oferecidas pelo município.
De acordo com a SMADS, existe um cadastro de todos os moradores do local e há um contato frequente com os mesmos, além do oferecimento de auxílios e disponibilização de vagas nos centros de acolhida da Prefeitura. A secretaria relatou que um grupo de trabalho discute periodicamente alternativas de atendimento para as pessoas situadas na área. Conforme dados da SMADS, até o primeiro semestre deste ano, aproximadamente 200 pessoas estavam morando nos barracos. Há três anos, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Habitação, cadastrou e incluiu quase 300 famílias no programa de atendimento provisório com a concessão de auxílio aluguel pelo período de dois anos.