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Home História do Tatuapé O Tatuapé

As carroças e os “Cara-duras”

13/03/2012
emO Tatuapé
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As carroças e os “Cara-duras”
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Frutas, hortaliças e legumes, devido a proximidade, eram vendidas aos habitantes nas próprias chácaras. No velho Tatuapé, dificilmente algum trecho não continha pelo menos uma chácara. Centenas delas se espalhavam por todos seus rincões. Infinita a variedade de produtos tirados da terra.

Todas as manhãs, com bom ou mau tempo, os indômitos chacareiros levavam suas mercadorias, primeiro, para o mercado velho da Rua 25 de Março, depois de 1933 para o novo, próximo da Rua Paula Souza. O rotineiro meio de transporte da época era a carroça puxada por uma parelha de bois ou de burros. Não é difícil deduzir a dificuldade e a demora oferecidas por esse meio. Mormente nos dias de chuva, com as ruelas e picadas do bairro totalmente alagadas. Só bem mais tarde começaram a ser usados os caminhões.

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Alguns chacareiros levavam enormes cestões até a Estrada da Penha e se dirigiam ao mercado no chamado Cara-duras, um bondinho verde rebocado pelos bondes tradicionais. Mesmo sendo um velho hábito as pessoas abastecerem-se junto às porteiras das chácaras, alguns vendedores com seus carroções ofereciam os produtos de porta em porta, facilitando a vida das donas de casa. Cada um tinha sua forma peculiar de anunciar sua chegada. Uns batiam palmas, outros gritavam. Normalmente ficavam parados por 15 ou 20 minutos num só ponto, aguardando a chegada das freguesas. Era comum passarem na parte da manhã. As mulheres por alguns instantes largavam seus afazeres para cuidar da compra.

Aquele era um bom momento para relaxar e bater um gostoso papinho com as vizinhas. Os verdureiros também se interessavam pelos assuntos, muitas vezes trazendo novidades de outras partes. Tornavam-se amigos das pessoas, pendurando pagamentos quando a situação se agravava. O mesmo critério era usado pelos peixeiros. Passavam uma vez ou duas por semana, sempre trazendo peixe fresco. Usavam carrocerias baixas, facilitando a visão dos compradores. Assim, pescada branca, sardinha, badejo, porquinho e outras espécies tão apreciadas, ficavam dispostas de maneira favorável para uma boa escolha.

Mascates, normalmente sírios, judeus e libaneses, também faziam suas visitas em certos dias do mês. Traziam uma verdadeira loja em suas grandes malas: carretéis de linha, tecidos de casimira, algodão ou outros, pentes, cadarços, meias, lenços e mais uma infinidade de peças. Não importando a região de onde viessem, eram chamados todos indiscriminadamente de turco da prestação.

Além dos citados, havia uma infinidade de outros vendedores ambulantes. Quase tudo o que se possa imaginar era vendido por eles: pastéis, algodão-doce, quebra-queixo, pipocas, amendoins, língua-da-sogra, croquetes e outras guloseimas. Alguns, devido a uma ou outra característica, tornaram-se lendários. Muitos devem lembrar-se da interessante forma de vender biju. O vendedor os trazia acondicionados em um tambor metálico em cuja tampa havia uma pequena roleta que sinalizava de um a seis. A pessoa pagava e fazia rodar o ponteiro, recebendo o número de bijus assinalado. Os vendedores de jornais também corriam por todas as vielas, apregoando os casos mais sensacionais ocorridos no dia.

Esporadicamente passava pelo bairro o homem do realejo com seu inseparável periquito. Ao som de Sobre as ondas de Juventino Rosas ou de outra valsa conhecida da época, moços, moças e crianças começavam a se aproximar. Uns simplesmente para ouvir os melodiosos acordes, outros por mera curiosidade, um terceiro grupo com o objetivo de saber algo a respeito de sua sorte. A verdade era uma só: por efêmeros instantes aquele homem se transformava no centro das atenções. Em dado momento parava de tocar e olhava para os circundantes.

Logo alguém se adiantava pagando alguns tostões. O homem balbuciava umas poucas palavras ao ouvido do periquito, que ato contínuo começava a bicar os bilhetes da gavetinha da sua gaiola. Dalí a instantes puxava um, colocando-o nas mãos do patrão. Este por sua vez o entregava à pessoa que o solicitara. A leitura da sorte era acompanhada com viva emoção por todos, para saber o que reservava o futuro. Geralmente os bilhetinhos tinham a finalidade de agradar a todos. O que se lia, então, eram augúrios de boa acolhida na vida social, riqueza nos negócios e felicidade no amor.

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